O comandante português deixou a etiqueta de lado, bateu na mesa da sala de imprensa, falou alto, disparou palavrões e pediu que os adeptos confiem no Botafogo, apontando que a segunda volta do Brasileirão realmente teria a sua dificuldade pelo conhecimento que os outros clubes possuem do futebol do glorioso.
Veja como foi o jogo
"Puxem para cima agora, é do que eles (jogadores) precisam. O adepto do Botafogo é apaixonado, de um clube grande, mas na primeira jornada estavam lá 10 mil. Agora estão 50, 60 mil a empurrar esse clube. Foram eles (jogadores) que puxaram para cima. Agora eles precisam desse carinho", declarou Bruno Lage.
"E não que "olha, vamos entregar o ouro, vamos perder". Não, c******! Acreditem como nós, porque eles acreditam. Estavam com 10 jogadores a correr, p****. Deram a vida pelo capitão, que teve que sair aos 25 minutos. Agora é o momento de estarmos todos juntos", acrescentou o técnico português.
Bruno Lage, mais uma vez, chamou para si a responsabilidade, apontando que as críticas têm que ser direcionadas a ele, não aos seus atletas. Uma tentativa de blindar o plantel, que passa pelo momento mais instável na luta pelo título nacional.
"Se tiverem que bater, batam em cima do treinador, sem problema nenhum. Segunda volta é difícil, as equipas já sabem como o Botafogo joga, as virtudes, como podem atacar-nos. Faz parte do nosso trabalho, do meu trabalho, entender como vamos ganhar. E vamos ganhar!", reforçou o treinador, batendo na mesa durante a fala.
O Botafogo vai tentar a reabilitação no dia 2 de outubro, segunda-feira, quando receber o Goiás, no estádio Nilton Santos, na 25.ª jornada do Brasileirão.