Çalhanoğlu na sede da polícia: "Vi os ultras contra a vontade do clube, mas sem pressão"
"Costumava ver os ultras, mas o clube tinha-me dito para não o fazer", afirmou hoje Hakan Calhanoglu, de acordo com a edição digital do La Stampa, na sede da polícia, a propósito da audição sobre os bilhetes obtidos para os ultras por membros do Inter e do AC Milan.
O médio turco foi ouvido hoje como testemunha no âmbito da investigação "Doppia Curva", que há duas semanas levou à detenção de 19 ultras das duas equipas milanesas.
O turco confirmou o que foi revelado por Marco Ferdico, um dos líderes da Curva Nord, que disse tê-lo conhecido. No entanto, o futebolista negou ter saído com ele e a sua família, até porque o próprio clube o tinha desaconselhado.
O encontro com Ferdico terá sido organizado basicamente por gratidão, após a exibição de uma faixa de solidariedade na sequência do terramoto na Turquia, em fevereiro de 2023.
Çalhanoğlu admitiu também ter oferecido camisolas de jogo a crianças em hospitais, mas garantiu que nunca recebeu pressões dos ultras. Além disso, o turco contou que só soube quem era Antonio Bellocco, outro dirigente dos ultras que conheceu, depois de ver a sua fotografia após o seu assassinato.