Casper Tengstedt explica bom arranque no Verona: "O míster Zanetti pôs-me a jogar onde gosto, como segundo avançado"
"Os adeptos são excecionais. Em casa, sentimo-los próximos do primeiro ao último minuto. O meu futuro? Primeiro há que garantir a permanência do Verona, depois falaremos disso", afirmou Casper Tengstedt, em entrevista à Gazzetta dello Sport.
O avançado dinamarquês, recorde-se, foi emprestado pelo Benfica até final da temporada, ficando o Verona com opção de compra de 7 milhões de euros.
"Quando fui contactado, o Verona fez-me sentir que me queria mesmo cá. Há um direito de opção, mas ainda não é altura de pensar no futuro. Primeiro, temos de conquistar o maior número de pontos possível e salvar-nos o mais rapidamente possível", defendeu o avançado dinamarquês.
"Estou feliz no Verona. Sou um jogador que gosta de desafios e estou aqui também para me tornar um melhor avançado. Estava bem no Benfica, mas queria desafiar-me num campeonato ainda mais difícil. A vitória contra o Veneza foi muito importante porque surgiu antes da pausa para as seleções. Precisávamos dos três pontos depois de três derrotas consecutivas", acrescentou Tengstedt que, apesar dos quatro golos, tem jogado numa posição diferente da que ocupava no Benfica.
"O míster Zanetti pôs-me a jogar onde gosto, como segundo avançado no apoio ao ponta-de-lança. Sinto-me bem com isso. Envolve-me mais no jogo e, além disso, preciso de ter um avançado de peso perto de mim. Com Mosquera há um bom entendimento, ajudamo-nos mutuamente. Ele faz o trabalho sujo, lança-se nos duelos e eu posso ficar mais livre para ser incisivo entre linhas para o servir ou finalizar", explicou o dinamarquês, que recordou a estreia na Liga dos Campeões, precisamente diante de uma equipa italiana.
"Foi a minha primeira partida na Liga dos Campeões, com a camisola do Benfica. Aquela equipa do Inter, tal como a de hoje, era bastante forte. É difícil dizer se é o favorito a conquistar o Scudetto, pois o Nápoles e a Juventus também estão a jogar bem", explicou o dinamarquês, que assumiu o desejo de chegar à seleção principal do seu país.
"Continua a ser um sonho, mas neste momento há bons avançados e só me resta continuar a trabalhar arduamente para merecer uma convocatória, cabendo depois ao treinador decidir quando estarei pronto", afirmou.