Recorde as incidências da partida
Por jogar em casa, o Cruzeiro saiu insatisfeito, com sentimento parecido ao Coelho, que ocupa o penúltimo lugar, a oito pontos da primeira equipa fora da zona vermelha. O América chegou ao quarto jogo seguido sem vencer.
A Raposa está na 14.ª posição, quatro pontos acima da linha de água. Nos últimos 11 jogos, a equipa somou apenas uma vitória, sequência que tem feito o clube aproximar-se da zona de perigo, com a equipa a olhar mais para a parte de baixo da classificação.
O Cruzeiro volta a jogar somente no dia 14, fora de casa, contra o Cuiabá. O América visita o Fortaleza no próximo domingom com os dois jogos válidos para a 26.ª jornada.
Equilíbrio e um golo para cada lado
O Cruzeiro tomou a iniciativa do jogo, conseguindo ocupar o seu meio-campo de ataque e levando o América se retrair-se. O Coelho fechava-se bem e tentava sair nos contra-ataques, sentindo falta de mais qualidade na definição das jogadas.
Luciano Castán abriu o marcador aos 21 minutos, com um cabeceamento certeiro ao ângulo do estreante Aguerre, complicando a situação do Coelho na partida.
Benítez empata
Ameaçado pela despromoção, o América precisou de arriscar, com o empate a ser insuficiente perante a sua posição no campeonato. O marcador ficou igualado aos 28 minutos, quando Benítez recebeu à entrada da área e finalizou com eficiencia: passou entre dois defesas para rematar de fora da área, com a bola a entrar no canto da baliza de Rafael. O América melhorou depois do empate, com o Cruzeiro a perder força e a ver o rival ganhar terreno.
Quebra de rendimento
No segundo tempo, o jogo cotinuou morno, sem muitas oportunidades e com falta de inspiração na parte criativa.
O equilíbrio seguiu, mas com menos emoções e lances de perigo, e com as mudanças a não alterar o contexto. Em muitos momentos, as duas equipas pareciam receosas de se lançarem ao ataque, talvez sabendo que o preço poderia ser uma derrota que faria a situação no campeonato ficar ainda mais complicada.
Um remate de Breno, aos 86 minutos, foi o lance de maior perigo, com Rafael a tocar com a ponta dos dedos para evitar a derrota celeste.
Pelo que foi apresentado pelas duas equipas, o empate foi um resultado justo num clássico com os adeptos a sentir a falta de emoções mais fortes, de preferência com a vitória, que também não chegou para nenhuma delas.