De 0 a 10: Os heróis do Inter na conquista do Scudetto
Lautaro Martínez: 10
O verdadeiro líder do Inter. E não só graças aos seus muitos golos. Foi o ano da sua explosão definitiva e a sensação é de que ele ainda pode melhorar. E, ao que parece, parece empenhado em fazê-lo em Milão, para alívio de todos os adeptos nerazzurri, porque sente realmente as cores e, finalmente, o clube também compreendeu plenamente o seu valor. E é por isso que não deverá haver surpresas quanto à sua renovação.
Calhanoglu: 9,5
No melhor momento da sua época, intitulou-se "o melhor regista do mundo". Exagerou um pouco, sem dúvida. No entanto, não se enganou muito. Verdadeiro farol do meio-campo nerazzurri. Só lhe faltou a consagração na Europa. Mas este é um defeito comum a todos os seus companheiros de equipa (incluindo o treinador).
Bastoni e Pavard: 9
Os dois braços da defesa nerazzurri foram a arma extra no ataque. Para o central italiano, foi a época de consagração ao mais alto nível, enquanto o francês se vingou depois de algumas épocas menos brilhantes em Munique. Com o futuro de Acerbi ainda por decidir, não há dúvida de que os pilares da nova defesa nerazzurri continuarão a ser os dois.
Sommer: 9
Não foi fácil substituir André Onana, alguém que tinha deixado uma memória maravilhosa no San Siro. Em vez disso, o extremo suíço, que também chegou do Bayern, revelou-se um grande guarda-redes, capaz de fazer com que os seus colegas de ala se sentissem à vontade desde o início. Confiança com as mãos e os pés, e até algumas intervenções de craque. Durante mais alguns anos, as balizas do Inter estão em muito boas mãos.
Dimarco: 9
Se Bastoni e Pavard têm sido a arma extra do ataque posicional da Inter, Dimarco tem sido a pedra no sapato de todas as defesas rivais graças à sua velocidade e à precisão dos seus cruzamentos, tornando-se também um peão insubstituível para a equipa italiana de Luciano Spalletti. Não há muitos jogadores na Europa que consigam interpretar as duas fases do jogo, ataque-defesa, ao seu nível.
Barella e Frattesi: 8,5
Sob a batuta de Calhanoglu e a supervisão do experiente Henrikh Mkhitaryan, Barella e Frattesi deram um toque azul ao meio-campo mais forte do Campeonato Italiano e um dos melhores a nível europeu. E não é certo que Spalletti não decida contar com os dois no onze inicial antes do Campeonato da Europa. E se Barella é o coração e a alma racional deste Inter, Frattesi, sempre que teve oportunidade (e aceitando de bom grado o seu papel de reserva de luxo), deu à equipa aquela dose de imprevisibilidade e intensidade necessária para desbloquear jogos que começavam a ficar desorientados.
Thuram: 8
Catapultado para San Siro no verão passado, viu-se obrigado a reciclar-se na síntese de Romelu Lukaku e Edin Dzeko. Não é propriamente fácil, tendo em conta que ambos tinham sido fundamentais para chegar à final da Liga dos Campeões na época passada. E foi na Europa que o Inter sentiu mais a sua falta: especialmente na segunda parte em Milão, contra o Atlético de Madrid. No campeonato, porém, golos pesados, alguns muito pesados, e, acima de tudo, sempre à disposição dos seus companheiros, Lautaro in primis.
Simone Inzaghi: 10
É o principal arquiteto do Inter campeão italiano. Resistiu às críticas de quem o teria demitido há dois anos, respondendo em campo e conseguindo construir um Inter que pode realmente abrir um ciclo de vitórias. Pelo menos em Itália. Só lhe faltam elogios, mas a eliminação nos oitavos de final da Liga dos Campeões não pode deixar de pesar no balanço da época, sobretudo porque em Madrid, incrivelmente, a sua equipa não jogou com a atitude que, pelo contrário, exibiu durante o resto do ano.
