Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

De Laurentiis confirma saída de Spalletti: "É um homem livre, deu-nos muito e agradeço-lhe"

Marco Romandini
Luciano Spalletti deixa comando técnico do Nápoles depois de ser campeão
Luciano Spalletti deixa comando técnico do Nápoles depois de ser campeãoProfimedia
O presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis, esteve este domingo nos estúdios do programa "Che Tempo Che Fa", onde confirmou que Luciano Spalleti não vai continuar no comando técnico do campeão italiano na próxima temporada.

"Ninguém dava o Nápoles como favorito ao Scudetto, excepto eu. Sim, no início de junho estive numa conferência de imprensa, tínhamos mandado embora muitos jogadores que tinham terminado o seu ciclo no Nápoles, embora nem todos estivessem de acordo. Perguntaram-me o que é que eu pensava estar a fazer e eu disse que achava que podia ganhar o Scudetto. A consternação foi geral, inclusive por parte de Spalletti, que ainda não sabia quem tínhamos comprado. Os treinadores dividem-se entre os que querem entrar no mercado e os que treinam. Spalletti é um treinador, demos-lhe uma equipa extraordinária para treinar", começou por dizer o presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis.

Spalletti é um homem livre

O presidente do novo campeão italiano confirmou, depois, o desejo de Luciano Spalletti de deixar o clube e diz que não vai pressioná-lo a ficar.

"Spalletti é um homem livre. Quando alguém diz que acha que já atingiu o máximo e quer tirar um ano sabático, é correto deixá-lo livre. Ele disse-me que tinha contrato por mais um ano, mas que queria sair. Ele deu-nos tanto e eu agradeço-lhe", afirmou o líder dos napolitanos.

Competitivo e com contas em dia

O proprietário do Nápoles falou depois sobre a gestão do clube, que é a base do seu sucesso.

"É preciso ser competitivo, mantendo as contas em ordem. O segredo é fazer negócios. Se não se investe, acumulam-se dívidas. Há empresas que devem fazer tábua rasa e começar do zero, mas com regras precisas. Hoje existem algumas, mas não se aplicam a todas, não há igualdade de forças, é como o elefante com o rato. Há campeonatos desequilibrados. Os futebolistas têm de melhorar à medida que avançam, tal como os pilotos que passam do karting para a Fórmula 1. Não se pode comparar uma cidade de 3 milhões de habitantes com uma de 30 mil, até os patrocinadores são inferiores", explicou De Laurentiis.