De Rossi quer Roma na Champions com Dybala e os golos de Dovbyk
Após anos de bolsa apertada para respeitar as regras da UEFA pelas dívidas acumuladas pela anterior direção, a Roma, do proprietário Dan Friedkin, descolou como um foguetão, talvez empurrada pela consolidação da perspetiva do estádio em Pietralata.
Depois de ter vendido Belotti ao Como e Aouar à Arábia, o novo diretor desportivo Ghisolfi começou a contratar: 23 milhões de euros pelo médio polivalente Le Fée, o quarto elo de um plantel de médios que inclui Paredes, Cristante e Pellegrini.
A permanência de Paulo Dybala também é importante, já que rejeitou a oferta monstruosa da Arábia Saudita, com o Al-Qadsiah a oferecer ao argentino 75 milhões de euros em três anos. La Joya confirmou o seu desejo de permanecer na Roma, acendendo o entusiasmo dos adeptos que agora sonham alto.
Diante das hesitações de Chiesa, a Roma recorreu então ao jovem talento Soulè, apadrinhado pelos argentinos dos giallorossi, recém-saído de uma grande temporada no Frosinone, e adquirido à Juve por 30 milhões de euros.
Depois, em poucos dias, o vazio deixado pela inevitável saída de Lukaku foi preenchido com o melhor marcador da La Liga, Dovbyk, proveniente do Girona, preferido a Sorloth, e que chegou por 35 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, Ghisolfi resolveu o problema do flanco esquerdo, comprando Angelino e o jovem dinamarquês Dahl, e encontrou no australiano Matt Ryan o número 2 de Svilar, substituindo assim Rui Patrício, que acabou contrato. Agora, a Roma procura um titular para o flanco direito (para além de Celik e do jovem Sangarè): a perspetiva mais plausível parece ser o francês Assignon, que está em vias de assinar.
Há muitos elementos que De Rossi considerou dispensáveis no projeto (Shomurodov, Solbakken e Kumbulla), enquanto Abraham continua a ser uma incógnita: aguardam-se possíveis interessados nesta última semana do mercado. Outra das saídas anunciadas pelo treinador é a de Karsdorp.
Em caso de saída de Smalling, será necessário um quarto defesa-central, Theate, Bodè ou Danso, por quem a Roma está a fazer pressão, oferecendo 25 milhões de euros ao Lens. O futuro de bons jogadores como Zalewski e Bove, que De Rossi não vê como estando no centro do seu projeto, ainda tem de ser definido.