"Ver aquele público será um grande prazer, mas estou concentrado apenas no Frosinone. Não sei que sentimentos vou ter no Olimpico. Para mim, no entanto, o amor pela Roma permanecerá intacto", disse Eusebio Di Francesco, na véspera da partida contra os Giallorossi.
O técnico do Frosinone será mesmo a grande nota desta partida: 101 jogos como jogador, com um Scudetto, e 87 como treinador com uma histórica meia-final da Liga dos Campeões.
Mas, amanhã, Di Francesco poderá colocar a Roma, depois da pesada derrota em Génova, numa situação ainda mais complicada. De facto, o Frosinone chega com cinco bons resultados consecutivos (9 pontos, +4 sobre os Giallorossi) e sonha em quebrar um tabu (os Ciociari foram sempre derrotados nos quatro encontros anteriores com a Roma).
"Conheço bem o ambiente em Roma e estou convencido de que, apesar dos recentes resultados negativos, o público vai apoiar a equipa como sempre. Mourinho é um grande treinador, já passou por muitas dificuldades e sabe como lidar com essas situações. Por isso, espero um adversário muito motivado", afirmou Di Francesco.
Além das ausências anunciadas (Harroui, Lirola, Kalaj, Gelli e Kaio Jorge), Romagnoli e Garritano estão em forte dúvida. Não é de excluir uma pequena reviravolta. Na rampa de lançamento estão jogadores pouco utilizados como Bourabia, Reinier e Ibrahimovic. Mas, além dos intérpretes, Di Francesco pede à sua equipa que não desvirtue a filosofia de jogo demonstrada até agora.
"Para colocar a Roma em dificuldades, temos de ser nós mesmos: agressivos, curtos e com muita correria", disse o treinador.
"Para compensar a 'lacuna' técnica, precisamos do mesmo ritmo demonstrado desde o início", acrescentou.