Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Diretor diz que Flamengo quer continuidade do Brasileirão: "Podemos ajudar mais assim"

Mateus Figueiredo
Flamengo lotou o Maracanã este sábado diante do Corinthians de António Oliveira
Flamengo lotou o Maracanã este sábado diante do Corinthians de António OliveiraAFP
Bruno Spindel, diretor executivo do Flamengo, disse, este sábado, que o emblema rubro-negro defende a continuidade do Brasileirão. A declaração após a vitória sobre o Corinthians dá-se num momento em que os clubes gaúchos pediram formalmente à CBF que o campeonato fosse paralisado.

O pedido, obviamente, vem após o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul e que afetou diretamente três clubes da Série A: Grêmio, Internacional e Juventude.

No entanto, Bruno Spindel afirmou que o Flamengo acredita que as outras equipas ajudarão mais estando em atividade.

Recorde o Flamengo 2-0 Corinthians

"Entendemos que, continuando a trabalhar, exercendo as atividades, podemos ajudar mais ainda do que ficando parados", explicou o dirigente rubro-negro.

O Flamengo, em conjunto com Palmeiras e São Paulo, colocou toda a sua estrutura à disposição dos clubes gaúchos, em claro movimento que defendia a continuidade da competição nacional. Spindel defendeu que outros setores da economia não pararam. 

"Tem uma série de outras atividades no Brasil que não foram paradas pela catástrofe. Queremos ajudar da melhor forma, e o Flamengo entende que pode ajudar muito mais se o campeonato seguir. Estamos solidários, o lado humano, as vidas, tudo que podemos fazer para ajudar...", defendeu o diretor.

CBF consulta clubes

A CBF enviou um ofício aos clubes da Série A, B, C e D este sábado, para que todos se manifestem se desejam ou não que o Brasileirão seja paralisado. O texto assinado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pede urgência na resposta.

Ednaldo Rodrigues mandou consulta aos clubes
Ednaldo Rodrigues mandou consulta aos clubesRafael Ribeiro/CBF

A consulta vem depois de uma pressão do governo federal, através do Ministro dos Desportos, André Fufuca, para que o campeonato fosse interrompido por algumas semanas.

O presidente da CBF afirmou na sexta-feira que qualquer decisão seria tomada de forma coletiva.

"Toda a decisão com relação a uma competição - começar, ter, suspender, prorrogar, adiar -, a CBF vai discutir de maneira conjunta com os clubes. O poder da CBF não é um poder supremo e absoluto. É um poder limitado", disse Ednaldo Rodrigues.