Em duelo de portugueses, Bruno Lage e Pepa anulam-se no Mineirão (0-0)
Recorde as principais incidências da partida
O encontro entre Cruzeiro, de Pepa, e Botafogo, de Bruno Lage, foi de baixíssima intensidade no primeiro tempo. Muito travado e com predomínio dos sistemas defensivos, o jogo só teve um remate à baliza aos 25 minutos, quando Matheus Jussa arriscou de longe e a bola passou por cima da baliza.
O momento de maior tensão foi a lesão sofrida por Tiquinho Soares perto do intervalo. O camisola 9 do Botafogo sofreu uma entorse no joelho e precisou ser substituído imediatamente. A imagem que mais preocupou o adepto botafoguense foi a caminhada lenta de Tiquinho até ao balneário.
Se com a sua principal referência de ataque já estava difícil, sem ele a situação ficou ainda pior para o Botafogo. A equipe carioca foi nula ofensivamente e só finalizou duas vezes na segunda etapa (uma no alvo). O objetivo parecia mais segurar o Cruzeiro do que se arriscar em busca de uma vitória.
O Cruzeiro sentiu o cheiro de sangue e foi para cima, sobretudo na parte final. Já nos acréscimos, Lucas Perri precisou operar dois milagres em cabeceamentos de Rafael Elias para segurar o empate e voltar com um ponto para o Rio de Janeiro.
Sem perder há 10 jogos na Série A, o Botafogo tropeçou, mas ampliou para 13 pontos a vantagem para o segundo classificado. A semana será cheia e, na quarta-feira, o Glorioso joga contra o Guarani-PAR, em Assunção, por uma vaga nos quartos de final da Taça Sul-Americana. No Brasileirão, o próximo desafio será diante do Internacional.
Do lado do Cruzeiro, o empate contra o líder poderia ser um bom resultado se a equipe não estivesse há quatro jogos sem vencer. A volta ao Mineirão não adiantou e a Raposa ficou em 11º lugar, com 24 pontos. Fora das competições internacionais, o time de Pepa só volta a entrar em campo na segunda-feira, dia 14, para visitar o Palmeiras.