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Fabio Cannavaro não levanta o véu sobre os motivos que o levaram a deixar a Udinese

Carlos Volcano
Cannavaro cumpriu os objetivos mas deixou a Udinese
Cannavaro cumpriu os objetivos mas deixou a UdineseUdinese Calcio
Fabio Cannavaro mantém-se reservado quanto às razões que o levaram a deixar a Udinese.

Cannavaro conduziu a Udinese à subida à Serie A, depois de lhe terem sido dadas cinco semanas para se manter na equipa. No entanto, optou por rejeitar a hipótese de prolongar o seu contrato para a nova época.

"Devia ter ficado? Não sei. No futebol não há regras. Até os grandes sofrem: Mou, Allegri, Sarri. Há mais concorrência e se pensarmos em ficar parados durante anos, como no passado, e depois voltar a propor as mesmas ideias, temos sempre de estudar", disse Cannavaro à La Gazzetta dello Sport.

"Eu sabia que tinha seis jogos e atirei-me para o fogo. Muitos não podiam esperar que corresse mal, agora muitos perguntam-se porque é que ainda não estou lá. São escolhas. A Udinese está bem preparada, seria uma equipa de 10.º/12.º lugar e valorizaria três ou quatro talentos por ano. Mas eu sou teimoso", assumiu.

Cannavaro falou então longamente sobre a sua ideia de futebol.

"Gosto de comandar, de ser agressivo, mas são os jogadores que nos permitem fazê-lo ou não em determinadas situações. Hoje há demasiados que executam, mas não pensam: perdemos a imaginação e isso nota-se a todos os níveis, incluindo na seleção nacional", explicou o antigo defesa-central.

"O futebol é movimento, é preciso pensar em variações, é o espaço-tempo: Sacchi disse-o e pensaram que estava a falar de geografia", acrescentou.