Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Federação brasileira descarta parar campeonato devido a escândalo de esquema de apostas

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBFProfimedia
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não vê motivo suficiente para paralisar o Brasileirão depois do nome de vários jogadores surgir relacionado com o esquema de apostas que abala o futebol do país.

A operação Penalidade Máxima II, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), investiga a manipulação de jogos do campeonato brasileiro de 2022 e dos estaduais deste ano e já fez clubes afastarem atletas dos plantéis atuais.

"Não existe nenhuma possibilidade de paralisar o campeonato. Não há clube envolvido. Não houve prova, até agora, de influência direta no resultado de partidas", afirma Ronaldo Placente, procurador-geral do  Tribunal Superior de Justiça Desportiva (STJD), em entrevista ao site ge.globo.

A opinião é compartilhada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que conversou com o site Uol.

"Não temos como suspender a competição. Não é acusação de um dirigente, não é de um presidente de clube, não é de um árbitro. Isso envolve atletas. A CBF espera que haja rigor de quem está a fazer as investigações. A CBF não tem poder de polícia e Justiça. Uma situação como esta é encaminhada para o STJD. Espero que os culpados sejam suspensos de acordo com as leis", completa.

Antes mesmo da operação entrar em ação, a CBF já tinha tomado a iniciativa de fazer contato com a FIFA para investigar as manipulações em torno do futebol. A ideia é convocar os clubes do Brasileirão para discutir o assunto através de uma videoconferência.