O ataque da Atalanta ao Génova por Mateo Retegui congelou, por enquanto, as negociações da Fiorentina com o clube da Ligúria por Albert Gudmundsson. Os contactos continuam abertos e bem encaminhados, tendo o clube violeta oferecido uma verba a rondar os 25 milhões pelo avançado islandês, incluindo um empréstimo e uma opção de compra obrigatória mediante determinadas condições, mais uma percentagem sobre uma futura revenda, mas o Génova tem agora a prioridade de procurar alternativas para o seu ataque.
Daí a atual situação de "stand-by", que não parece abalar a confiança da Fiorentina no sucesso do negócio, apesar das inúmeras complicações e dos muitos problemas a definir, também e sobretudo no que diz respeito ao caso judicial em que o jogador está envolvido.
Entretanto, o clube de Commisso, depois de ter tomado conhecimento das intenções de Nico Gonzalez, que acabou na mira da Juventus, aguarda uma oferta concreta, não inferior a 30 milhões de euros: o argentino está a treinar à parte no Parque Viola, assim como outros jogadores que se juntaram recentemente. A espera também diz respeito à negociação de Tennar Tessmann, que parecia estar bem encaminhada com um acordo já definido tanto com o Veneza quanto com o próprio médio, mas foi desacelerada até agora pelos excessivos pedidos de comissões dos agentes: para o meio-campo, Lovric da Udinese e Bove da Roma continuam a ser monitorados.
Para além das aquisições, que são urgentemente necessárias para preencher as lacunas de um plantel ainda incompleto, a Fiorentina deve também trabalhar nas alienações dos jogadores (e não apenas alguns) considerados fora dos planos, incluindo o avançado M'Bala Nzola, que está agora a um passo de uma transferência para o Lens em França, por empréstimo com direito de resgate de cerca de 9 milhões de euros.