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Génova no vermelho por causa de sociedade gestora constantemente deficitária

Antonio Moschella
Futebol o império da 777 Partners, uma holding global fundamentalmente deficitária
Futebol o império da 777 Partners, uma holding global fundamentalmente deficitáriaProfimedia
Apesar de ter várias participações maioritárias e minoritárias em clubes de futebol, a empresa norte-americana 777 Partners não parece estar a conseguir fazer face às despesas em nenhum domínio.

A investigação é do portal norueguês Josimar e revela como este fundo de investimento 777 Partners, sediado em Miami, está constantemente a dar prejuízo. Uma condição desfavorável para uma holding que está interessada em expandir-se a nível mundial e que também detém ações em clubes de futebol como o Génova e o Sevilha.

Depois de ter adquirido o Génova em 2021, a sociedade presidida por Josh Wander e Stephen Pasko conduziu  clube ao regresso à Série A, mas não tem as contas em ordem. E isto apesar do facto de a holding começar com um fundo global de seis mil milhões de dólares. Um orçamento que sai inteiramente dos bolsos dos dois fundadores, o primeiro dos quais, Wander, tem atrás de si uma condenação por tráfico de cocaína.

Vermelho profundo

As suas empresas, em suma, não estão a ir bem financeiramente. O caso de Génova é importante, embora não seja o pior. Porque, até ao ano passado, o passivo era de 61,7 milhões e, agora, a subida à Serie A vai exigir mais investimentos. Um argumento semelhante é válido para outro clube detido pela holding norte-americana, o Sevilha, do qual 7,5% são propriedade da 777 Partners. De facto, a equipa que venceu a final da Liga Europa contra a Roma tem um défice orçamental de 60 milhões.

No total, a revista escandinava fala de um investimento global no futebol de 900 milhões de dólares. Os outros clubes em causa são o Standard Liège, na Bélgica, Vasco da Gama, no Brasil, Red Star, em França, Hertha Berlim, na Alemanha, e Melbourne Victory, na Austrália. O caso mais emblemático é o do clube brasileiro, no qual a 777 Partners detém uma participação de 70% após um investimento de 150 milhões de dólares. Atualmente, as dívidas do Vasco ascendem a 22 milhões de dólares.