Após a tranquila conquista de 2023/24, com 19 pontos de avanço, os nerazzurri viram apenas sair em fim de contrato nomes já pouco relevantes como Juan Cuadrado, Davy Klaassen ou Alexis Sánchez, permanecendo com todos os futebolistas mais influentes.
Além dessa perspetiva de continuidade, os campeões ainda se reforçaram com o avançado iraniano ex-FC Porto Mehdi Taremi e o médio polaco Piotr Zielinski, que era do Nápoles, contratando em definitivo os jogadores Carlos Augusto, Davide Frattesi e Marko Arnautovic, que já se encontravam emprestados ao plantel da cidade de Milão.
Por outro lado, o AC Milan alterou logo no banco de suplentes, apostando no treinador português Paulo Fonseca (ex-Lille), a render Stefano Pioli no cargo, e foi mais ativo no mercado de transferências, contando já com transferências como Emerson Royal (ex-Tottenham), Strahinja Pavlovic (ex-Salzburgo) e Álvaro Morata (ex-Atlético de Madrid).
Contudo, o plantel dos milaneses, que continuam a contar com Rafael Leão como uma das suas maiores estrelas, ficou desfalcado do avançado francês Olivier Giroud, rumo aos norte-americanos do Los Angeles FC, e ainda do central dinamarquês Simon Kjaer.
A Juventus, terceira colocada na última época, perdeu recentemente a hegemonia em Itália e procura regressar aos títulos, contando com o jovem treinador Thiago Motta em detrimento de Massimiliano Allegri e com os reforços Douglas Luiz (ex-Aston Villa) e Khéphren Thuram (ex-Nice), tendo abandonado apenas Adrien Rabiot e Moise Kean.
Já numa segunda linha de candidatos, está a Atalanta, de Gian Piero Gasperini, a atual detentora da Liga Europa, que contratou em definitivo De Ketelaere e ainda colmatou as saídas de Hans Hateboer e Aleksey Miranchuk com Ben Godfrey ou Nicolò Zaniolo.
Também com acesso direto à Liga dos Campeões ficou o surpreendente Bolonha, após o quinto lugar alcançado que despertou a atenção dos tubarões em Riccardo Calafiori (Arsenal) e Joshua Zirkzee (Manchester United), além da ida de Thiago Motta para a Juventus, levando à contratação do treinador Vincenzo Italiano, vindo da Fiorentina.
No entanto, o Bolonha procura manter a ambição com Emil Holm e Nicolò Cambiaghi, ambos ex-Atalanta, Juan Miranda (ex-Betis) e Thijs Dallinga (ex-Toulouse), além de adquirir em definitivo Remo Freuler e Jens Odgaard, importantes na última época.
Os rivais da capital italiana, Roma e Lazio, sexto e sétimo classificados, respetivamente, na última época, têm em comum a perda das principais referências atacantes, Romelu Lukaku e Ciro Immobile, mas os pupilos de Daniele De Rossi contam com Matías Soulé ou Artem Dovbyk, enquanto Marco Baroni terá ao dispor Mattéo Guendouzi na Lazio.
Última equipa europeia, a Fiorentina, sob as ordens de Raffaele Paladino, resgatou o guarda-redes espanhol David de Gea do desemprego e recrutou também Moise Kean à Juventus, face às saídas de Nikola Milenkovic, Giacomo Bonaventura ou Alfred Duncan, contrastando com a desilusão Nápoles, que espera que a experiência de Antonio Conte os leve de volta às competições europeias e à luta pelo cetro conquistado há dois anos.
O histórico Parma está de regresso à elite do futebol italiano, após conquistar o título do segundo escalão, ao qual se juntaram os regressados Veneza e Como, dois projetos interessantes que visam dar uma ainda maior competitividade na luta da manutenção, o primeiro com o investimento de Drake e o segundo com Fabregas como treinador e coproprietário.
Desta forma, Torino, Génova, Monza, Verona, Lecce, Udinese, Cagliari e Empoli também deverão estar envolvidos nessa disputa, numa prova cujo pontapé de saída é dado no sábado, com a entrada em cena do campeão Inter Milão, na casa do Génova.