Recorde aqui as incidências do encontro
A vitória foi definida ainda no primeiro parte, com três golos em 26 minutos de jogo e o quarto chegou aos 38 minutos.
O Santos, desastroso, não entrou em campo e mal entrou no jogo já estava a perder, aos 40 segundos. Foi o gol mais rápido do torneio. A derrota em tarde trágica leva o Peixe aumenta para 15 anos sem ganhar aos gaúchos no Rio Grande do Sul.
Sem rumo
Mal organizado e sem inspiração, o Santos foi uma presa fácil para um Inter que fez bem a sua parte, mesmo sem grande exigência. Em ritmo de rolo compressor contra um adversário frágil, o Inter passou por cima com facilidade, com os espaços a aparecerem com muita naturalidade.
A turma de Vila Belmiro, a atravessar uma grave crise dentro de campo, não conseguiu mostrar poder de reação, justificando a campanha que a deixa em zona de despromoção Depois de três vitórias seguidas, o clube volta a acender o sinal vermelho com duas derrotas consecutivas.
Atropelo
A tarde já se mostrou desfavorável ao Santos quando Kevyson fez marcou na própria baliza, num cruzamento que não chegou perto de qualquer avançado. Falha grave de Dodô no segundo golo, que fez um passe para trás para os pés de Alan Patrick, que aproveitou para fazer um chapéu.
Valencia e Wanderson dobraram a vantagem que já era boa, com a primeira parte a terminar com um resultado relativamente simpático tendo em conta o que aconteceu até ao descanso. Maurício, Wanderson, Valencia e Alan Patrick tinham espaço de sobra, fosse pelo meio ou pelos lados. O Santos mostrava-se totalmente perdido.
O primeiro tempo já tinha mostrado que havia matéria para mais. O quinto chegou aos 54 minutos, em remate de fora de área de Bustos e o passeio só aumentou, assim o desespero santista.
Valencia bisou com um remate forte. Com o jogo já resolvido, o Inter aproveitou para preservar peças importantes e deu oportunidade aos substitutos para participarem na goleada. Luiz Adriano aproveitou para voltar a marcar. O Santos descontou, com um novo 7-1 a entrar na história do futebol brasileiro.
Um sobe, outro desce
O Peixe está em 18.° lugar, com o futuro a curto prazo a não ser muito animador. O Inter respira, mas continua a olhar por cima do ombro, a quatro pontos da zona de despromoção.