"A situação do Franchi continua a ser muito complicada, era fácil de prever porque o tema do estádio tornou-se o troféu ou a medalha mas, acima de tudo, o brinquedo da política. E, como Fiorentina, arriscamo-nos a perder 100 milhões em receitas nos próximos anos", afirmou o diretor-geral da Fiorentina, Joe Barone, em declarações aos canais do clube, a partir de Budapeste, onde acompanha a equipa esta noite, na primeira mão dos oitavos de final da Liga Conferência, contra o Maccabi Haifa.
"Há eleições e toda a gente quer pôr uma medalha ao peito em relação a este assunto ", prosseguiu Barone.
"Tantas proclamações, mas ninguém que pense nos adeptos e no clube", desabafou.
"Na segunda-feira houve uma reunião com o município, eu não estive presente, mas disseram-me que as nossas muitas perguntas, sobre a duração das obras ou os valores das futuras rendas, ficaram sem resposta e com muitas dúvidas. Durante quatro anos a Fiorentina não terá as receitas que teve até agora, a nossa previsão é que vamos perder pelo menos 100 milhões", assumiu o dirigente.
O diretor da Fiorentina terminou dirigindo-se ao governo: "Peço-lhes que prestem atenção a este projeto porque, no final, serão os adeptos a perder e, sobretudo, o nosso clube, que também é perfeitamente gerido do ponto de vista financeiro."