As negociações com as partes potencialmente interessadas num acordo estão em curso, estando uma delas numa fase mais avançada, disse uma fonte próxima do clube.
No entanto, o clube mais bem sucedido de Itália corre o risco de iniciar a campanha de 2024/2025, no próximo mês, sem qualquer patrocinador principal no seu equipamento, disse a fonte, que não quis ser identificada devido ao caráter sensível da questão.
Qualquer novo acordo será provavelmente menos lucrativo do que o celebrado com a Jeep, que expirou no final da época passada e valia cerca de 45 milhões de euros por ano.
O campeão italiano Inter de Milão fechou este mês um acordo de patrocínio de quatro anos com uma plataforma de conteúdos desportivos gerida pela empresa de jogos online Betsson, que terá um valor anual de 30 milhões de euros.
De acordo com a fonte, os obstáculos que a Juventus enfrenta para garantir um novo acordo de patrocínio principal estão em parte ligados às difíceis condições do mercado e ao reduzido alcance global da Serie A, em comparação com outras ligas europeias.
O clube sediado em Turim tem vivido recentemente uma situação conturbada. A Juventus está de regresso à Liga dos Campeões este ano, depois de ter sido banida das competições europeias em 2023/2024, na sequência de problemas contabilísticos.
A equipa sofreu uma dedução de 10 pontos na Serie A na época 2022/2023, num caso relacionado com a atividade comercial dos jogadores e o pagamento de salários.
A Juventus, cotada na bolsa de Milão e controlada pela família Agnelli há um século, teve de angariar cerca de 900 milhões de euros junto dos seus acionistas nos últimos cinco anos, em três operações separadas de mobilização de fundos, para reforçar o seu balanço.
Cerca de dois terços destas chamadas de dinheiro foram cobertas pela Exor, o braço de investimento da família Agnelli.
A marca Jeep, que patrocinava a Juventus desde 2012, faz parte do fabricante de automóveis Stellantis, no qual a Exor dos Agnelli é também o maior investidor individual.