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Juventus: Dez dias para fechar quatro reforços, entre eles Galeno (FC Porto)

Cristiano Giuntoli, diretor da Juventus
Cristiano Giuntoli, diretor da JuventusAFP
Cristiano Giuntoli enfrenta um enorme desafio entre saídas e entradas na Juventus. Tem de conseguir vender os jogadores excedentários e encontrar dinheiro e condições para quatro greves. Uma tarefa que, a dez dias do início do campeonato e a pouco mais de três semanas do fim, parece desesperada.

Depois de um mercado que começou em grande, com as contratações de Di Gregorio, Douglas Luiz, Khephren Thuram e, por último, a de Juan Cabal, do Verona, o mercado de entradas da Juventus está parado.

Complicado pela falta de transferências de Weston McKennie, Federico Chiesa e Wojciech Szczęsny acima de tudo, mas também Daniele Rugani, Filip Kostic e Arek Milik.

Cristiano GIuntoli, de acordo com o treinador Thiago Motta, pretendia uma revolução, mas entre objetivos falhados e planos B difíceis de concretizar, sem os lucros da venda de jogadores redundantes, como a transferência falhada de Riccardo Calafiori, que obrigou a Juventus a apostar em Jean-Clair Todibo do Nice, teve de parar.

A escavar o barril, conseguiu apanhar algumas moedas com as últimas alienações de Barbieri (2,5 milhões da Cremonese) e Nicolussi Caviglia (4,5 milhões do Veneza), mas estamos a falar de 7 milhões de euros.

Uma situação a ser evitada

Uma situação que levou a direção, através das palavras de Thiago Motta, a colocar os jogadores dispensados de costas voltadas para a parede, falando diretamente de jogadores fora do projeto, como no caso espinhoso de Federico Chiesa. Se muitos criticaram a atitude dura do clube, esta escolha é compreensível se considerarmos que para muitos deles, entre os quais McKennie e Chiesa, é o último ano de contrato, condição que os leva a empatar para chegarem a janeiro livres para assinarem com outra equipa a custo zero, conseguindo contratos mais elevados e comissões chorudas para os agentes.

Este é um perigo que Giuntoli, que não é desleixado, conhece bem e quer evitar: a paralisação de Chiesa para chegar a janeiro e chegar a acordo, por exemplo, com o Inter, poderia ser uma situação muito provável. Colocá-los à margem, como se de uma casa se tratasse, é uma forma de tentar tirar algum proveito da situação antes que seja tarde demais.

Ideias e fracassos

E, de facto, o tempo disponível não é muito, tendo em conta também o número de contratações que a Juventus deverá fazer, cerca de 4. Para além do alvo de sempre, Teun Koopmeiners, por quem a Atalanta não quer sair da avaliação de 60 milhões de euros, há de facto o defesa central Jean-Clair Todibo, mas o Nice parece não querer aceitar um empréstimo com opção de compra, apesar do desejo do jogador de se mudar para Turim.

Para além destes alvos primários, há falta de extremos, especialmente considerando que Chiesa está fora do projeto. Um jogador como Matias Soulé foi vendido, mas ainda não há substituto. O Borussia Dortmund decidiu manter Karim Adeyemi e ele está feliz em ficar na Alemanha, apesar da expedição alemã da Juve, que tentou convencê-lo.

Plano B

Assim, a hipótese de Wenderson Galeno, do FC Porto, e a nova sugestão de Nico Gonzalez, da Fiorentina, que pretende substituí-lo por Albert Guðmundsson, do Génova, continuam de pé. Mas também neste caso, a Juve, tendo em conta os fundos que deveriam ser reservados aos Koopmeiners, está a tentar obter condições favoráveis, como a inclusão de Tiago Djalò na primeira negociação e a de Arthur ou McKennie na segunda.

O obstáculo, porém, são os valores, demasiado caro para todos. Para a Juve, que não quer pesar no orçamento com despedimentos, e para aqueles que têm de comprar, que não podem garantir essas somas. Um leitmotiv que também envolve outros, como o próprio Chiesa, sobre o qual o Nápoles e a Roma se debruçariam.