Klinsmann espera título do Inter contra o AC Milan: "Quase como um sonho"
Jürgen Klinsmann está entusiasmado com a oportunidade que o Inter tem de garantir o título da Serie A no próximo Derby della Madonnina.
"É uma circunstância fantástica. Quase como um sonho", disse o alemão ao Football Italia, recordando as três temporadas no Inter, de 1989 a 1992.
No entanto, Klinsmann enfatizou que isso não deve tornar-se uma obsessão para a equipa resolver o problema contra o AC Milan, já que haverá outras oportunidades além da noite desta segunda-feira.
"O importante é que o Scudetto venha. Para entender a grandeza desta temporada, devemos lembrar que não nos perguntamos mais 'se' o Inter vence, mas sim 'quando' vence", recordou o antigo internacional alemão.
Jurgen Klinsmann deixou que as lembranças dos intensos clássicos milaneses voltassem à tona e deixou que as imagens surgissem na sua mente.
"Imaginem a espera. Os adeptos que, enquanto estás na fila do carro, te dizem que esperam que marques um golo para eles", lembrou.
O jogador partilhou um dos seus momentos pessoais do dérbi, que, pessoalmente, não foi um grande sucesso para o alemão, que marcou 34 golos em quase 100 jogos pelos nerazzurri.
"Só marquei um golo contra o AC Milan, no meu penúltimo dérbi, depois de duas épocas sem sucesso. Foi em dezembro de 1991 e eu era o homem mais feliz do mundo. Mas depois Van Basten empatou e depois... 1-1", recordou Klinsmann, que também elogiou os adeptos do clube.
Klinsmann também notou a força coletiva dos jogadores do Inter em 2024, uma força que lhes rendeu uma vantagem de 14 pontos sobre o segundo classificado, o AC Milan.
"Não se pode nomear um jogador. Não nesta equipa que trabalha tão bem em conjunto", defendeu Klinsmann, antes de destacar jogadores como Lautaro Martinez e Hakan Calhanoglu.
Um dos destaques atuais é Marcus Thuram, que o alemão acompanhou de perto durante toda a sua carreira.
"Joguei com o pai dele (Lilian Thuram) antes de Marcus nascer, durante a sua passagem pelo Mónaco. Ele chegou ao ponto em que está hoje, mas tenho a sensação de que vai crescer ainda mais", defendeu.
O futebol milanês do final dos anos 80 e dos anos 90 também estava dividido entre o Inter e o AC Milan. Enquanto o AC Milan optou pelos neerlandeses Ruud Gullit, Marco Van Basten e Frank Rijkaard, o Inter seguiu o caminho alemão com Klinsmann, Lothar Matthäus e o falecido Andreas Brehme.
Brehme, que decidiu a final do Campeonato do Mundo de 1990 de penálti, tinha uma grande paixão pelo clube italiano, recorda Klinsmann.
"Andy realmente amava o Inter. Ele sentia que cada sucesso da equipa era dele", lembrou.