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Líder dos adeptos do Inter investigado por matar herdeiro da máfia italiana

AFP
Vista do estádio de San Siro antes de um jogo do Inter de Milão
Vista do estádio de San Siro antes de um jogo do Inter de MilãoMarco Luzzani / Getty Images Europe / Getty Images via AFP
O líder de um grupo de adeptos do clube de futebol Inter de Milão esfaqueou na quarta-feira até à morte um membro de um grupo criminoso italiano, alegando legítima defesa.

Andrea Beretta, de 49 anos, líder dos adeptos ultras curva nord (norte), afirmou ter esfaqueado o seu também adepto do Inter, Antonio Bellocco, de 36 anos, depois de ter sido atingido na perna com uma arma de fogo, segundo o seu advogado e a imprensa italiana.

Beretta será interrogado na sua cama de hospital na quarta-feira à noite por um procurador, disse à AFP o seu advogado Mirko Perlino.

Os dois homens tiveram uma discussão quando circulavam juntos num carro na manhã de quarta-feira à porta de um centro desportivo no subúrbio de Cernusco sul Naviglio, em Milão. Perlino disse à AFP que o seu cliente, agindo em auto-defesa, esfaqueou a vítima na garganta.

Beretta, que foi condenado várias vezes por violência e tráfico de droga, tornou-se chefe dos ultras do Inter depois do assassinato do seu líder histórico, Vittorio Boiocchi, em outubro de 2022.

Segundo a imprensa, Bellocco é o herdeiro de uma poderosa família criminosa da 'Ndrangheta da Calábria, tendo sido condenado no passado por actividades de crime organizado.

O procurador encarregado do caso é Paolo Storari, especialista em crime organizado e que dirigiu investigações sobre o assassinato de Boiocchi e sobre a infiltração da máfia em grupos de adeptos do futebol italiano.