Marcos Braz e adepto do Flamengo prestam depoimento à polícia após agressões
Antes de se dirigir à delegacia, Leandro Campos da Silveira Gonçalves Junior foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge. Ele passeava no momento da confusão. Leandro teve um ferimento, segundo ele de uma mordida de Braz.
De acordo com vice-presidente de futebol, o adepto teria o insultado e ameaçado. O dirigente estava com sua filha no centro comercial. A menor também teria sido ameaçada. Alexandre, amigo de Leandro, no entanto, afirma que o motivo que desencadeou a confusão teria sido a seguinte fala: "Manda ele (Sampaoli) embora, seu otário".
Depois disso, cenas lamentáveis foram vistas, com o adepto a ser agredido por Braz e os seus seguranças. A Polícia foi acionada e o dirigente, que também é vereador, precisou deixar o local escoltado. Ele foi bastante hostilizado pelos presentes no local e apresentava um ferimento no nariz.
Ani Luizi, advogada de Leandro Campos, afirmou na Delegacia que o seu cliente fez cobranças normais ao dirigente e não foi agressivo.
"Ele fez os primeiros procedimentos, colocou curativo. Porém, agora precisa comparecer até o Instituto Médico Legal para verificar a gravidade da lesão. Ele estava passear e encontrou o Marcos (Braz) e apenas demonstrou sua insatisfação como adepto do Flamengo. Mas, em nenhum momento, foi agressivo (...) e acabou sendo agredido pelo Marcos Braz e os seus seguranças", disse a advogada.
A violência tem feito parte da história do Flamengo nesta temporada. Além da agressão de Braz a um adepto, os outros episódios foram um soco de um ex-preparador físico da comissão técnica de Jorge Sampaoli ao avançado Pedro e também o desentendimento entre Gerson e Varela, que trocaram socos num treino do Flamengo.