Dizer que o primeiro tempo foi morno pode ser considerado um elogio. A etapa inicial foi bastante disputada no meio-campo e poucas oportunidades perto das balizas. Os momentos de maior perigo chegaram através de remates de longe. Dois deles do Cruzeiro que levaram perigo, forçando o habitual suplente Marcelo Lomba a esticar-se todo para evitar o golo celeste.
A Raposa esteve bem na ideia de marcar o Palmeiras e anular as peças ofensivas de maior qualidade, como Raphael Veiga. Tirando isso, faltou emoção, com o segundo tempo dificilmente conseguindo ser mais monótono.
Mais espaço e golo no fim
As oportunidades no segundo tempo apareceram em maior número, mesmo com o jogo sem apresentar muita qualidade. Artur perdeu boa chance numa bola lançada para a área, com Rafael Cabral a aparecer bem quando exigido.
A impaciência dos adeptos palmeirenses chegou ao técnico Abel Ferreira, que fez três mudanças aos 65 minutos, colocando um trio ofensivo.
Os erros de passes e tomadas de decisões precipitadas insistiram em aparecer dos dois lados, fazendo o jogo seguir equilibrado e sem muita graça. Melhor para o Cruzeiro, que conseguia controlar o jogo e ficando perto de levar, no mínimo, um ponto pra casa.
Num jogo tão amarrado, oportunidades claras valiam ouro. Wesley perdeu a melhor oportunidade aos 70 minutos, na cara de Lomba após passe com açúcar de Lucas Silva. Na hora de finalizar, chutou na malha lateral, desperdiçando um lance capital.
O Palmeiras seguiu, até o final, com dificuldade na sua criação e nas conclusões. O golo da vitória chegou numa bola aérea. Flaco López aproveitou cobrança de falta para desviar e superar Rafael Cabral. Não teve um milésimo de segundo para o Cruzeiro buscar o empate, com o árbitro a apitar para o final de seguida.
Reveja aqui as principais incidências da partida
Com o resultado, o Palmeiras, que não contou com Wéverton, Dudu e Piquerez, assume a vice-liderança, ficando a 13 pontos do líder Botafogo. O Cruzeiro está no 12.° lugar, na última posição que garante o acesso à Sul-Americana.