Paul Pogba vê o fim do "pesadelo" com a redução da suspensão por doping
Com contrato com a Juventus até 2026, o internacional francês (91 jogos, 11 golos) e antigo jogador do Manchester United, que completa 32 anos no próximo dia 15 de março, está assim autorizado a regressar à competição a partir de 11 de março.
"Confirmo a decisão: 18 meses de suspensão a partir de 11 de setembro de 2023. A decisão foi emitida sem os motivos, que serão apresentados mais tarde", disse esta fonte do CAS à AFP.
"O pesadelo acabou finalmente. Posso esperar pelo dia em que poderei perseguir os meus sonhos novamente", disse o jogador num comunicado divulgado pela Associação de Imprensa Britânica.
Pogba testou positivo para testosterona em agosto de 2023, durante um jogo entre a Juventus e a Udinese, e foi suspenso provisoriamente em setembro do mesmo ano. O médio foi suspenso por quatro anos em fevereiro passado pelo tribunal nacional antidoping.
"Nunca violei conscientemente as regras da Agência Mundial Antidopagem (AMA) ao tomar um suplemento nutricional que me foi prescrito por um médico e que não afeta ou melhora o desempenho dos atletas masculinos", continuou no comunicado.
Para explicar este teste antidoping positivo, a sua equipa tinha avançado com a tese de uma contaminação acidental através de um suplemento alimentar prescrito por um médico consultado nos Estados Unidos.
A testosterona, a hormona masculina da fertilidade e da sexualidade, favorece o desenvolvimento muscular.
"Este tem sido um período muito angustiante na minha vida, porque tudo pelo que trabalhei tão arduamente foi colocado em espera", acrescentou Pogba no comunicado.
Um dos grandes arquitetos do triunfo da França no Mundial-2018, na Rússia, Pogba foi uma das maiores estrelas do futebol mundial da década de 2010, antes de desvanecer após uma sucessão de infortúnios dentro e fora do campo.
Na temporada 2022/23, Pogba fez apenas 10 jogos pela Juve devido a uma lesão no menisco do joelho direito e teve de ser submetido a uma operação que o excluiu do Mundial do Catar, onde a França perdeu na final para a Argentina em dezembro de 2022.
O jogador foi também vítima de um caso de extorsão por parte de um grupo organizado que envolveu o seu próprio irmão Mathias.