"Não penso que o meu futuro dependa do resultado de amanhã. O mais importante é a equipa e o jogo. O que fiz foi concentrar-me naquilo que posso controlar, que é o meu trabalho. A equipa e o jogo são as coisas mais importantes", disse
"Há uma grande frustração da parte de todos, mas a consciência de que estamos unidos para sair desta situação. A equipa compreende o momento, trabalhamos em conjunto para aprender e crescer", sustentou.
A confiança do clube
"Ibra? tenho sempre a confiança do clube, mas não falo do que dizemos um ao outro. Ele está sempre próximo e é positivo. Tem estado aqui tão normal como das outras vezes", acrescentou o treinador do AC Milan.
"No dérbi, chego com confiança. Uma coisa é sentirmos que os jogadores estão tristes, que não estão à vontade. A verdade é que estes três dias de trabalho foram fantásticos. Por isso, vou para o jogo com confiança e tenho fé no futuro", reiterou o treinador.
"Tenho 51 anos. Se ouço o que dizem ou escrevem, não posso trabalhar. Não me interessa, não é importante para mim o que se diz. Se toda a gente o diz, não quer dizer que seja verdade. O que importa é o que oiço aqui em Milanello", completou.
Mudança de mentalidade
"Se há alguma coisa que eu não voltaria a fazer? Não. Faço aquilo em que acredito. Continuo a acreditar naquilo que acho que uma equipa deve ser e continuo a trabalhar naquilo em que acredito", defendeu Paulo Fonseca.
"Sei que em Itália não se dá tanto valor ao jogo, mas sim ao resultado. Vim para cá para fazer uma mudança", completou.