Recorde as principais incidências da partida
Sem vencer há oito jogos, o Cruzeiro, no primeiro jogo da era pós-Pepa, averbou o quarto empate nas últimas cinco partidas em casa. A má fase faz com que a Raposa continue patinando na tabela. O clube celeste é 12.º, com 26 pontos, e terá dois desafios como visitante após a data FIFA, contra Santos e Fluminense.
Mesmo com o empate, o Bragantino, de Pedro Caixinha, pode encarar a jornada como positiva, pois permanece no top-6 em virtude dos tropeços dos adversários diretos. O grande objetivo do Massa Bruta na temporada é voltar à Libertadores, após não se classificar este ano. Na próxima jornada, o conjunto do interior paulista recebe o Grémio em Bragança.
Lá e cá por 90 minutos
Algo que dá para garantir sobre o duelo entre Cruzeiro e Bragantino é que o 0-0 não ocorreu pela postura das equipes. O jogo foi de troca de bola por todo o tempo. No começo, o Cruzeiro foi superior e quase saiu na frente, principalmente na oportunidade que teve com Rafael Elias, que cabeceou rente à trave.
Após resistir à pressão inicial, o Bragantino passou a jogar e criou perigo para Rafael Cabral. Sobretudo com Vitinho, muito veloz pela ponta-esquerda. O Massa Bruta terminou a primeira etapa com mais posse de bola (52%-48%) e mais finalizações (8-7).
Na segunda etapa, as equipas apresentaram menos volume, mas tiveram oportunidades mais claras de golo. Do lado celeste, Filipe Machado recebeu sozinho na área, tirou de Cleiton e enviou a bola à trave. O Bragantino, por sua vez, parou em Rafael Cabral em boas finalizações de Luan Cândido e Juninho Capixaba.
Vaias ao Cruzeiro no fim
Mais um empate do Cruzeiro em casa desagradou muito os seus adeptos, que levou bom público ao Mineirão. Ainda sem vencer no estádio em 2023 e com oito jogos sem marcar como visitado no Brasileirão, a equipa teve que ouvir vaias e gritos no caminho para o balneário. A Raposa foi comandada pelo interino Fernando Seabra, depois de Pepa ter sido demitido durante a semana.