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Pepa: "Em Portugal temos o Cristiano, mas na minha vida Ronaldo só há um"

Mário Rui Ventura
Pepa falou às plataformas do Cruzeiro
Pepa falou às plataformas do CruzeiroCruzeiro EC
Pepa chegou na quarta-feira ao Brasil para assumir o comando técnico do Cruzeiro. Depois de na Arábia Saudita ter orientado o Al-Tae, tendo mesmo apadrinhado a estreia de Cristiano Ronaldo no Al Nassr, o técnico português vai agora trabalhar diretamente com um ídolo de infância. Outro Ronaldo, mas o Fenómeno, presidente do Cruzeiro.

"Isto pode parecer puxar o saco, mas não é. Eu era avançado. Usava a camisola nove. A minha cor também é parecida, careca. Era Ronaldo, Ronaldo e Ronaldo. Eu jogava no Benfica, mas o meu ídolo sempre foi o Ronaldo. Quando era mais pequeno gostava muito do Van Basten, mas quando o Ronaldo apareceu no PSV Eindhoven, fiquei obcecado", afirmou Pepa, em entrevista às plataformas do Cruzeiro.

"Na minha vida, Ronaldo só há um. Em Portugal temos o Cristiano, top. Depois há o Ronaldinho, muitos. Mas o Ronaldo não precisa de ser Ronaldo 9, é o Ronaldo. Para mim só há um, é o nosso. Nunca o conheci. Não tenho palavras. Quem me conhece, sabe que na altura era só Ronaldo, Ronaldo, Ronaldo. Se eu fosse ainda mais novo quando ele faz aquele corte de cabelo (do Mundial-2002), se calhar ainda fazia. Mas aí já foi em 2002, já não tinha idade para fazer essas coisas", disse Pepa, olhando já à temporada no Brasileirão, onde o Cruzeiro para, em teoria, abaixo dos rivais em termos de qualidade e quantidade do plantel.

"Acredito muito no trabalho. Se estivermos a olhar para baixo, e a pensar coisas pequenas, nunca vamos fazer coisas grandes. A história do clube não deixa, não dá para estar a olhar para baixo. Temos é de pensar nas competições internacionais, olhar para mim. Se têm mais ou menos dinheiro, o dinheiro não joga. É trabalho, é organização, intensidade. É nisso que acredito. O foco total é o trabalho diário, os orçamentos não ganham jogos", defendeu Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, conhecido no futebol, desde os tempos de jogador, como Pepa.

"A alcunha surgiu quando eu era miúdo, no bairro. Todos tinham um apelido, menos eu. E eu bebia muito refrigerante, Pepsi e Coca-Cola. E então começaram a chamar-me Pepsi, mas não pegou muito bem. E acabou por ficar Pepa", contou o treinador português de 42 anos.