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Presidente da Federação Italiana e o caso das apostas: "Estão a tornar-se carne para canhão"

Gabriele Gravina, o presidente da FIGC
Gabriele Gravina, o presidente da FIGCProfimedia
O número um da Federação Italiana de Futebol (FIGC) sublinhou que se tem "de proteger a integridade moral, acompanhar estes rapazes num processo de crescimento em que cada um de nós assume a responsabilidade". E sobre o jogo de Wembley: "Alguns grandes campeões fizeram a diferença".

"Tenho a sensação de que estamos a jogar na pele de rapazes muito jovens. Tenho o dever, como pai e como avô, de defender a dignidade de tantos jovens italianos que estão a tornar-se carne para canhão neste momento, em termos de uma informação generalizada e não particularmente honesta", disse Gabriele Gravina à margem da apresentação do prémio AICS para a cultura desportiva Beppe Viola.

"Devemos proteger a integridade moral, acompanhar estes jovens num processo de crescimento em que cada um de nós assume as suas responsabilidades. As nossas sanções incluem também a possibilidade de recuperação. Nunca abandonaremos estes rapazes", acrescentou.

Derrotados, mas em crescimento

O presidente da FIGC também fez um comentário sobre o jogo que a Azzurra perdeu em Inglaterra: "Fizemos um excelente jogo, alguns grandes campeões fizeram a diferença. A nossa equipa mostrou ser uma equipa muito boa, gosto disso, é pena que tenhamos perdido algumas oportunidades na primeira parte, mas esse é um problema que conhecemos".

"Estamos num momento de crescimento. Claro que a falta de oportunidade de cultivar muitos jovens talentos, que são pouco utilizados apesar de serem muito interessantes, penaliza-nos. Estamos a tentar trabalhar nesse sentido, criando as melhores oportunidades de colaboração com todos os clubes, para que compreendam que o caminho que queremos seguir nos levará ao Euro 2024", defendeu.

Por último, Gravina respondeu ao pedido de demissão apresentado pela Serie A: "A resposta foi decisiva por parte de todo o movimento desportivo, que reivindica, como eu, o princípio do respeito pela autonomia, que implica outro princípio, que é o da democracia. Estes dois conceitos têm um sentimento subjacente: a liberdade que não pode ser espezinhada por ninguém".