Agnelli e outros arguidos, incluindo o antigo vice-presidente e vencedor da Bola de Ouro, Pavel Nedved, deverão enfrentar várias acusações, incluindo manipulação de ações, obstrução à supervisão e falsa faturação, disseram as fontes.
Um advogado de Agnelli, que foi presidente da Juventus de 2010 a 2022, não se mostrou disponível para comentar o caso, enquanto do lado da Juventus também não existiu esse interesse.
Um juiz terá de avaliar o pedido do Ministério Público e decidir se deixa avançar o julgamento ou se arquiva o processo. Até ao momento, ainda não foi marcada uma data para uma audiência sobre o assunto.
A Juventus tem negado repetidamente qualquer irregularidade e afirmou que a sua contabilidade está em conformidade com as normas do setor.
Em maio de 2023, foram retirados 10 pontos ao clube na Serie A, após uma decisão de um tribunal italiano de futebol num caso centrado nas suas transações de transferências.
Em março do mesmo ano, um juiz de Turim começou a analisar se Agnelli, outras 11 pessoas e o clube deveriam ser julgados, mas o Supremo Tribunal de Itália transferiu o processo da cidade natal do clube para Roma, a pedido dos advogados de defesa.