"Queremos ganhar a Liga Europa. Ibra ganhou-a, vai passar a experiência para a ganhar. O AC Milan nunca a ganhou. Com todos os meus colegas de equipa, sabemos que temos a responsabilidade de sermos recordados por isso também", afirmou Rafael Leão.
Uma longa entrevista em que o extremo internacional português conta a sua história, explica que evoluiu e amadureceu, mas que ainda tem margem para crescer.
"Se sou de classe mundial? Penso que sim, estou a trabalhar muito e tenho tido bons resultados nos últimos anos, também ganhámos e queremos voltar a ganhar. Ainda sou jovem para poder crescer, há jogadores que atingiram um nível incrível com o tempo e a experiência. Falo, por exemplo, de Vinícius Júnior, Bellingham e Mbappé, que são absolutamente de classe mundial e gosto de os ver jogar sempre", explicou Rafael Leão.
O extremo português falou também da sua relação com o treinador, Stefano Pioli.
"No início, a relação era um pouco estranha. Sou uma pessoa a quem é preciso dizer as coisas certas e diretas sem dar muitas voltas. Se falarem comigo durante 30 minutos, não os ouço. A abordagem dele era agressiva, eu sou calmo e, por isso, é preciso saber como se relacionar comigo. No entanto, ele compreendeu-me e mudou. Telefonava-me muitas vezes para perguntar pela minha família, se precisava de alguma coisa, a forma como eu jogava. A partir daí, a nossa relação mudou como se fosse uma relação entre pai e filho. Quando entro em campo, também tenho a responsabilidade de jogar para retribuir a sua confiança. Ele merece o melhor, ajudou-me a crescer como homem e deu-me responsabilidade. Ele diz-me sempre a coisa certa, não diz coisas em vão. Não fala muito comigo, mas diz-me as coisas certas", explicou Rafael Leão.