Renato Paiva: "O Brasil é o único país onde chamam burros aos treinadores"
Recorde as principais incidências da partida
Após o encontro, Renato Paiva analisou vários temas da atualidade do Bahia, entre eles a estreia do reforço Luciano Juba, avançado que chegou recentemente ao clube.
"Juba fez dois treinos com o Bahia. Dois treinos. E chamaram-me burro várias vezes porque eu não o tinha colocado. Ele entrou e não conseguiu trocar passes. Futebol é feito de conexões que se conseguem treinando", defendeu o treinador português, em conferência de Imprensa.
"Juba vem do Sport, com outros colegas e outro treinador. Um jogador de 50 jogos, que chegou aqui e queriam que já fosse titular. Eu não vejo futebol assim. Para mim a regra é treino, treino, treino. Hoje eu tive que meter o Juba. Tive que meter. Não era essa a minha ideia. O Juba errou três ou quatro passes, não teve impacto no jogo. E muita gente vai dizer que ele foi uma contratação má. Mas o burro sou eu, porque não o coloquei como titular. Isso não existe", sustentou.
O tema em torno do avançado do Bahia adensou-se e levou Renato Paiva a lamentar algumas críticas que tem recebido desde que abraçou este novo desafio no campeonato brasileiro.
"Estou encantado, adoro este país, vim porque quis, mas é o único país onde chamam burros aos treinadores. Já estive em Portugal, no Equador e no México. Nunca me chamaram de burro", atirou.