Rudi Garcia na corda bamba, em reunião com a direção e com o Nápoles a estudar substitutos
Mauro Meluso, Maurizio Micheli, Antonio Sinicropi, Edo e Valentina De Laurentiis. Esta foi a representação do Nápoles, que teve um confronto direto com Rudi Garcia, o treinador da Azzurra, no Parker Hotel, na tarde desta segunda-feira.
O presidente Aurelio De Laurentiis, principal responsável pela colocação do treinador francês no banco de Diego Armando Maradona, estava ausente desta reunião.
A razão era óbvia: depois do desaire em casa frente à Fiorentina (1-3), em que Garcia sofreu uma autêntica lição de Vincenzo Italiano, o Nápoles não conseguiu agarrar o terceiro lugar e o fraco jogo apresentado pelos campeões italianos foi uma das principais acusações ao técnico transalpino, que para muitos também errou nas substituições efetuadas.
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Confiança no tempo
Para já, porém, a hipótese de demssão parece ter sido afastada, com a direção do Nápoles, aparentemente, disposta a dar mais tempo a Rudi Garcia.
Esta medida terá sido tomada em consideração para não dar um sinal de rendição demasiado cedo. Afinal, o treinador francês foi escolhido por De Laurentiis, e uma demissão tão precipitada anularia a sua própria decisão. A sua permanência como treinador da Azzurra seria, portanto, aceite condicionalmente.
No entanto, não parece que Rudi Garcia tenha muita margem de manobra. Depois da pausa para as seleções nacionais, o Nápoles vai defrontar, primeiro, o Verona no Bentegodi, depois o Union na Liga dos Campeões, e o AC Milan em casa. Um trio de jogos que dará muitos sinais no futuro imediato.
O que é certo é que a direção napolitana, sabe o Flashscore, já está à procura de um possível substituto para o francês. Entre os nomes que surgem está o de Igor Tudor, que foi dispensado. Mas, pelo menos para já, Rudi Garcia mantém-se no seu posto. Um cargo muito instável.