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Era esperada uma reação de Sampaoli, que trouxe um tom conciliador, dando sinais que pode tentar demover uma possível demissão por justa causa do preparador físico, um dos seus homens de confiança. No entanto, o plantel já decidiu: não quer mais o preparador.
"A história mostrou-me que a única solução é a conversa", declarou Sampaoli, em texto divulgado nas redes sociais.
O técnico, no entanto, não saiu em defesa de nenhuma das partes, mas salientou que a violência não é o caminho a seguir em nenhum tipo de situação.
"Não acredito na violência como solução. Isso não nos leva a lugar nenhum. Nem na vida, nem no futebol. Ao longo da minha carreira, vi tantas lutas e elas sempre me deixaram com uma sensação de vazio. O que aconteceu ontem deixou-me muito triste. Ofuscamos uma vitória impressionante com uma disputa interna cujas razões existem, mas neste momento não importam", continuou.
"Não tenho dormido a pensar em como ajudar Pedro e Pablo. Sei que vocês dois tiveram uma noite horrível. E que, aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar. Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo", finalizou o técnico argentino.
Após a situação que se desenrolou no balneário, Sampaoli foi à conferência de imprensa falar com jornalistas que ainda não sabiam da situação. Mas a movimentação no estádio acabou por trazer à tona o clima tumultuoso nos bastidores do Flamengo. Pedro e Pablo Fernández prestaram depoimento numa esquadra de Belo Horizonte após o jogador prestar queixa.
O preparador físico não foi preso, mas poderá ser demitido por justa causa e responder legalmente por agressão.