AC Milan 4-0 Veneza
O português finalmente sentiu o gosto da vitória como técnico rossoneri depois de três jogos sem vitória na Série A no início da temporada, e já estava a caminho dos três pontos com apenas dois minutos no relógio. Foi um golo que o guarda-redes do Veneza, Jesse Joronen, não vai querer ver tão cedo, já que a assistência audaciosa de Rafael Leão deu origem a Théo Hernandez, cujo remate à entrada da área passou ao lado do guarda-redes finlandês. O Milan dobrou a vantagem aos 16 minutos, graças a Matteo Gabbia, que estava no sítio certo e na altura certa para desviar em cima da linha o canto de Christian Pulisic.
Os visitantes estavam a passar por uma noite difícil, que se agravou quando o árbitro Davide Di Marco assinalou penálti sobre Joronen por derrubar Tammy Abraham dentro da área. Pulisic cobrou o penálti com segurança, enquanto Joronen mergulhava para o lado errado. Incrivelmente, o Milan foi premiado com outra grande penalidade depois de uma revisão do VAR ter determinado que Joël Schingtienne tinha impedido ilegalmente Leão na área. Desta vez, foi Abraham que apareceu e rematou com frieza para marcar o seu primeiro golo pelo clube, o que significava que o Milan tinha marcado quatro golos num jogo da Serie A pela primeira vez desde outubro de 1958, ao assumir uma vantagem tão dilatada ao intervalo.
Parecia que o quinto golo não estaria longe, quando Joronen foi novamente chamado a intervir para negar o golo a Leão, mas o internacional português abandonaria os trabalhos sem acrescentar o seu nome à lista de marcadores, já que foi substituído por Álvaro Morata pouco depois da marca da hora. Eusébio Di Francesco só podia sonhar em ter tanta profundidade ofensiva, e a sua equipa viu ser-lhe negado um golo de consolação quando Francesco Zampano passou a bola por cima de Mike Maignan. As coisas pioraram ainda mais para o Veneza após uma revisão do VAR, com Hans Nicolussi Caviglia a receber o segundo cartão amarelo por uma entrada inoportuna em Ruben Loftus-Cheek, deixando os visitantes com 10 homens.
Os rossoneri venceram a etapa final com relativa facilidade, evitando o constrangimento de se tornarem apenas a segunda equipa de Milão nos últimos 65 anos a não vencer nenhum dos seus quatro primeiros jogos no campeonato. Di Francesco perdeu seis dos últimos sete confrontos contra o Milan na carreira, e os arancioneroverdi continuam na ponta da tabela com três derrotas e um empate nesta temporada.
