AC Milan 0-1 Juventus
A Juventus impediu a quinta vitória consecutiva do Milan no campeonato. A vecchia signora viajou até Milão e um golo foi suficiente para bater o emblema rossoneri.
Num dos jogos de maior cartaz da 9.ª jornada da Serie A, o Milan, de Rafael Leão, foi dominador nos primeiros minutos, mas caiu na armadilha do contra-ataque da equipa de Allegri.
Thiaw só conseguiu travar a fuga de Moise Kean com recurso à falta, após passe de Weah para a profundidade do internacional italiano, e o árbitro não teve dúvidas na hora de escolher a cor do cartão: vermelho.
Em superioridade numérica, a Juve não encantou, mas fez o suficiente para abrir o marcador em Milão. Manuel Locatelli viu o seu remate sofrer um ligeiro desvio num opositor que traiu o experiente Antonio Mirante.
Com este resultado, a Juventus ascende ao 3.º lugar, com 20 pontos, menos um do que o AC Milan e menos dois do que o Inter.
Atalanta 2-0 Génova
As duas equipas vinham de uma derrota antes da pausa internacional e com algumas baixas importantes. Na Atalanta, Koopmeiners e o guarda-redes Musso ficaram de fora, enquanto o Génova sofreu com as ausências de Retegui, Strootman, Junior Messias e Josep Martinez. No entanto, os visitantes portaram-se bem no primeiro tempo, concedendo muito pouco aos anfitriões.
Sob um terreno muito pesado, a turma de Gilardino manteve-se na sua trincheira e frustrou as tentativas de Gasperini. A única oportunidade do primeiro tempo chegou num toque de Lookman bem defendido por Nicola Leali.
A segunda parte começou com uma Atalanta mais ofensiva, Scalvini acertou no poste de cabeça, Lookman renovou o duelo com Leali e, na outra baliza, Dragusin cabeceou para uma boa defesa de Carnesecchi. O momento fulcral chegou aos 71 minutos, quando a resiliência do avançado nigeriano levou a melhor sobre a defesa, rematando no chão para abrir o marcador.
O Génova procurou reagir de imediato, mas o remate de longa distância de Gudmundsson acertou no poste. O drama estava reservado para os descontos: aos 90+4, George Puscas esteve muito perto do empate e, no minuto seguinte, Éderson fez o resultado final com uma finalização cirúrgica de pé direito.
Roma 1-0 Monza
Com Rui Patrício a titular na equipa da casa e Pedro Pereira nos forasteiros, o duelo começou algo lento e previsível com Aouar a criar o primeiro lance de perigo, aos 37 minutos, para uma boa defesa de Di Gregorio.
Pouco depois, D'Ambrosio viu um segundo cartão amarelo muito polémico e deixou o Monza reduzido a 10, no melhor momento dos gialorrossi, que voltaram a ameaçar por Belotti. No segundo tempo, Pedro Pereira deu lugar a Birindelli num Monza que começou a crescer apesar da inferioridade numérica.
Rui Patrício foi chamado a intervir para travar o golo do recém-entrado, com Colpani e Vignato também em destaque nos visitantes. Dany Mota entrou as 64 minutos, mas não teve grandes oportunidades para ferir a baliza do compatriota.
A Roma criava perigo a espaços, mas nem Lukaku, ao lado, nem Azmoun, ao poste, conseguiam desatar o nó. O golo decisivo chegou já em cima do minuto 90, com o ítalo-egípcio El Shaarawy a ser o mais esclarecido dentro da grande área e a aproveitar uma bola solta para rematar para o fundo das redes, levando José Mourinho à loucura.
Até ao fim dos 10 minutos de descontos, Patrício foi novamente obrigado a voar para evitar o empate. Mourinho ainda foi expulso por palavras dirigidas ao banco adversário, mas a Roma lá aguentou e somou mais três pontos que levam a equipa, provisoriamente, ao sexto lugar.