Serie A: Roma e Juventus empatam na luta pela Champions (1-1), Milan também escorrega (3-3)
Roma 1-1 Juventus
Um jogo animado e intenso, cheio de oportunidades para ambos os lados e que deixou inalterada a distância entre as duas equipas, divididas por seis pontos na classificação.
Foram os bianconeri que começaram melhor, primeiro com um remate de Federico Chiesa de fora da área, que saiu por cima, e depois com Dusan Vlahovic, que beneficiou de uma boa recuperação dos companheiros e rematou para fora.
A Roma reagiu e, primeiro, acertou na trave num remate de longe, algo acidental, de Rasmus Kristensen, e, depois, desbloqueou o marcador aos 25 minutos, com um remate de Romelu Lukaku, que aproveitou a falta de reação dos defesas bianconeri, em inferioridade numérica na sua área.
Mas a Juventus estava no jogo e pouco depois da meia-hora chegou ao golo do empate com um cabeceamento de Bremer, que teve de agradecer a grande iniciativa individual de Federico Chiesa, autor da assistência pelo lado direito.
Pouco aconteceu no quarto de hora restante, com apenas Lorenzo Pellegrini e Manuel Locatelli a tentarem um remate à baliza adversária, sem criarem qualquer perigo particular.
A segunda parte começou com uma alteração entre Paulo Dybala e Nicola Zalewski, uma escolha que se deveu, sem dúvida, à deslocação a Leverkusen e a Juventus quase aproveitou para marcar, mas Chiesa acertou no poste.
Pouco antes da hora marcada, polémica por causa de uma falta de Timothy Weah, que já tinha visto um amarelo, mas o árbitro acabou por não mostrar o segundo, o que fez com que Massimiliano Allegri o retirasse de campo pouco depois.
Federico Chiesa, Adrien Rabiot e Federico Gatti criaram mais três ocasioes para os Bianconeri, mas o encontro manteve-se equilibrado com o passar dos minutos, mesmo depois de Lorenzo Pellegrini ter rematado à baliza e Rasmus Kristensen ter obrigado Wojciech Szczesny a uma boa intervenção.
Aos 79 minutos, foi de novo Manuel Locatelli a desafiar Mile Svilar, que também foi decisivo no cabeceamento de Moise Kean pouco depois. A última oportunidade foi para Tammy Abraham, que, tal como contra o Bayer Leverkusen, não conseguiu castigar o adversário na baliza.
AC Milan 3-3 Génova
No papel, foi um jogo de fim de época sem qualquer objetivo em jogo: o Milan, já matematicamente na Liga dos Campeões, tem um segundo lugar para garantir, enquanto o Génova, seguro, tem a cabeça limpa, mas Alberto Gilardino, acabado de renovar, quis deixar uma boa impressão perante o seu antigo público e o Génova entrou bem.
Três minutos depois, Alessandro Vogliacco cometeu uma falta ingénua sobre Fikayo Tomori: Mateo Retegui foi para a marca de grande penalidade e bateu Marco Sportiello.
O Milan reagiu e começou a esmagar a equipa visitante na sua própria metade do campo, estando perto de empatar logo aos 12 minutos com o remate de pé direito de Christian Pulisic, que acabou no poste esquerdo de Josep Martinez.
O Génova, no entanto, entrou mais forte no jogo e Morten Frendrup quase fez o 0-2 com um remate de pé direito pouco antes da meia hora.
O Milan cresceu na reta final da primeria parte e foi Martinez quem salvou a sua equipa em duas ocasiões, para evitar os golos de Pulisic e depois de Theo Hernández.
Os esforços dos homens de Pioli foram recompensados segundos antes do intervalo, quando Alessandro Florenzi avançou e cabeceou para o fundo das redes um cruzamento de Samuel Chukwueze para fazer o 1-1.
Só que o Génova entrou melhor e chegou ao 1-2 por Caleb Ekuban, que cabeceou solto de marcação. Os rossoneri reagiram de imediato, mas o 2-2 de Samuel Chukwueze estava fora de jogo, e depois foi Theo Hernández que esteve perto de empatar com um remate que saiu ao lado. Stefano Pioli recorreu então ao banco, substituindo Rafael Leão por Noah Okafor, uma alteração que não foi bem recebida pelo público do San Siro.
Passaram alguns minutos e o canto de Alessandro Florenzi resultou no 2-2 graças ao cabeceamento de Matteo Gabbia, o seu terceiro golo desde que regressou ao AC Milan.
Três minutos mais tarde, os rossoneri deram a volta ao marcador com Olivier Giroud, num cruzamento de Pulisic com o pé esquerdo, que compensou a oportunidade que o francês tinha perdido anteriormente.
No entanto, no final, depois de a Curva Sul ter abandonado o seu sctor, o Milan concedeu o 3-3 final, num lance de Retegui com o autogolo a ser atribuído a Thiaw. Ainda houve tempo para um surpreendente 4-3, mas o remate de Theo Hernández voltou a sair ao lado e o resultado não se alterou.