Serie A: Roma travada em Cagliari (0-0), Lazio dá a volta ao Veneza (3-1)
Cagliari 0-0 Roma
A estreia da Roma, em casa do Cagliari, não foi eletrizante, com a equipa de De Rossitentar soltar-se sobretudo no flanco esquerdo com Zalewski, que estava mais ocupado do que o outro extremo Soulé em romper. Os insulares, no entanto, fecharam bem os espaços na primeira parte, tornando-se também mais perigosos com Augello e Azzi, sempre muito proactivos no exterior. Ao intervalo, foi Marin quem teve a melhor oportunidade, com um remate de pé direito de longe desviado por Svilar, mas foi Scuffet quem deu mais emoção, controlando mal um passe para trás e salvando em cima da linha.
Os Giallorossi acordaram na segunda parte, com as duas grandes oportunidades. A primeira do jogo com Soulé e Zalewski, a combinarem mas a não acertarem na baliza. Depois, a grande bola caiu para Pellegrini na marca de grande penalidade, após um véu de Dovbyk, mas o número 7 giallorossi rematou por cima de Scuffet. De Rossi procurou a faísca decisiva ao fazer entrar Dybala, no centro de muita discussão devido às sirenes da Arábia. E, aos 80 minutos, foi o argentino que colocou Dovbyk em posição de desempatar com um cruzamento em curva, mas o cabeceamento do ucraniano passou por cima da trave.
Pouco depois, a resposta dos sardos foi dada por Marin, cujo remate de fora da área também acertou na trave. El Shaarawy teve a última oportunidade da partida ao aproveitar um contra-ataque no último suspiro do jogo e rematar alto, mas por cima da barra. Assim, o jogo terminou 0-0, com o Cagliari a regozijar-se e a Roma a pensar em como melhorar.
Lazio 3-1 Veneza
Com a sombra de Ciro Immobile longe, muito longe, Castellanos assumiu definitivamente o comando do ataque da Lazio contra o Venezia. O argentino foi o grande apoio do departamento ofensivo biancoceleste, encontrando o golo do empate. Habilidoso a roubar a bola a um Svoboda, el Taty foi glacial aos 11 minutos, quando rematou com frieza a poucos passos do guarda-redes adversário Joronen. Antes, aos quatro minutos, uma saída errada de Rovella na área tinha resultado no golo dos Lagooners, com um remate preciso de Andersen com o pé direito a encontrar o canto oposto.
Castellanos estava determinado, e depois do golo obtido com teimosia, aos 42 minutos também encontrou a antecipação num adversário que valeu o penálti batido na perfeição pelo capitão Zaccagni.
Na mesma linha da primeira, a segunda parte viu a Lazio insistir em fechar o jogo, voltando a acertar na trave com o desmarcado Castellanos, a quem foi negado o golo apenas por um toque dos dedos do guarda-redes adversário. Pouco antes, Casale havia tentado com uma cabeçada após um escanteio, mas acertou no centro.
O jogo prosseguiu na mesma toada tática, com os anfitriões a fecharem finalmente a contenda aos 81 minutos graças a um autogolo de Altare, que se atirou em dividida para se antecipar ao habitual Taty, autêntico mattatore da partida e já o arrastador de uma Lazio que na final viu Provedel exaltar-se também numa grande intervenção para evitar o possível 3-2 e começar da melhor forma.