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Thiago Motta acredita no grupo após vencer o Génova: "Jogadores fortes, é difícil para os adversários"

Thiago Motta, treinador da Juventus
Thiago Motta, treinador da JuventusISABELLA BONOTTO / AFP
O treinador da Juventus, Thiago Motta, falou sobre a mudança de esquema tático na segunda parte e sobre Vlahovic, após o triunfo por 3-0 sobre o Génova, na 6.ª jornada da Serie A, com o último golo da autoria de Francisco Conceição.

Recorde as incidências da partida

O treinador da Juventus, Thiago Motta, falou aos microfones da DAZN após a vitória sobre o Génova.

"O Yildiz, ao entrar em campo e ao libertar os jogadores exteriores, estava numa situação melhor para jogar, mas não foi só isso que mudou o jogo na segunda parte. A segunda parte foi melhor, é óbvio, mas depois da vantagem, com os jogadores fortes que temos, torna-se difícil para os adversários", explicou.

"Continuámos a jogar bem, a criar oportunidades. Todos fizeram um bom jogo, tanto os que começaram desde o primeiro minuto como os que entraram em campo. Tenho um grupo de jogadores fortes que, juntos, podem tornar-se ainda mais fortes", referiu Thiago Motta.

Nunca tinha acontecido a Juventus não sofrer um golo nos primeiros seis jogos.

"É um facto interessante e importante, somos uma equipa sólida. Temos defesas fortes, mas a fase defensiva é feita em equipa. Hoje não sofremos qualquer golo porque defendemos juntos, com grande generosidade, ajudando-nos sempre uns aos outros. Estou contente porque isto é muito importante para uma equipa que quer aspirar a coisas importantes", afirmou o treinador da Juventus, antes de falar de Vlahovic.

"É um líder positivo, também na comunicação e na linguagem corporal. Por vezes, precisa de melhorar e de estar mais em sintonia com o grupo, mas é um tipo que dá sempre o seu melhor. As mudanças existem, mas não é que eu não fique contente quando o substituo. Vejo-o sempre bem, é um jogador muito importante para nós, tem de continuar assim", explicou.

"Sofremos golos e ficamos frágeis"

O treinador do Génova, Alberto Gilardino, falou à Sky Sport após a derrota por 3-0 contra a Juventus num Marassi sem adeptos.

"Jogadores como Messias ou Ekuban, pelas suas qualidades físicas e técnicas, são importantes, mas não nos podemos dar ao luxo de criar álibis para nós próprios. Na minha opinião, a primeira parte foi boa, depois a ingenuidade do De Winter condicionou o jogo: quando se concedem estas situações a certas equipas, abrem-se espaços e torna-se difícil", explicou.

"Neste momento, quando sofremos golos, tornamo-nos frágeis e podemos sucumbir, mas repito, a primeira parte foi boa, propondo que a Juventus nos desse espaço. Não esqueçamos os jovens jogadores desta noite: um jogador de 2008 estreou-se na primeira parte, um jogador de 2005 entrou...", lembrou Gilardino.

O treinador vermelho e azul foi então questionado sobre o que uma equipa pode fazer nestes momentos difíceis.

"Que temos de aguentar, este é o nosso campeonato este ano. Eu sabia-o bem, aconteceram muitas coisas, não vale a pena estar a falar disso. Estou a referir-me às lesões e aos jogadores que saíram. Nas dificuldades, é preciso cuidar de mais pormenores, estar em campo em vez de 10-15. Basta, é a única maneira que conheço", explicou.

"Até à data, o jogador que pode servir de elo de ligação é Miretti, ele reconhece bem o espaço, tem um controlo orientado para o ataque, é uma ideia trabalhar com ele sob os dois avançados. Agora o trabalho vai ser de pesquisa e de encontrar a fase defensiva. Se fizermos uma boa fase defensiva, podemos propor de uma certa forma e também valorizar os jogadores da frente", acrescentou.