Totti e um possível regresso à AS Roma: "Gostaria de trabalhar com Mourinho"
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Na entrevista ao jornal italiano, Totti começou a história com o papel do número 10, que desapareceu do futebol moderno: "Desapareceu porque agora há uma visão diferente do futebol e da forma de jogar. Atualmente, o lado físico predomina sobre o lado técnico. Quando eu jogava, havia um ou dois jogadores de topo em cada equipa italiana ou estrangeira. Dezenas de potenciais que, em conjunto, formavam uma espécie de número 20. Talvez tivéssemos sorte, mas o futebol era mais agradável".
A relação com Spalletti "Se o encontrasse, cumprimentá-lo-ia com afeto, ficaria encantado. Penso que existe uma ligação profunda entre nós. Também porque o que vivemos juntos quando ele veio da Udinese é algo irrepetível para mim na minha vida. Uma ou duas vezes por semana, costumava ir jantar com ele. O Luciano era uma pessoa simpática, divertida e sincera. Na fase final, a nossa relação era sobretudo condicionada pelos diretores ou conselheiros do clube, já não nos entendíamos. É claro que eu também cometi erros. Acredito que se tivéssemos voltado os dois, já não teríamos entrado em conflito".
O fim com a camisola da Roma: "Passei 30 anos em Roma. Respeitei toda a gente, renunciei a outros compromissos sem me sentir sobrecarregado. Disse não ao Real e aos outros porque só queria a camisola amarela e vermelha, que é como uma marca em mim. Lamento o meu fim no clube. A verdade é que quando já não somos necessários no futebol, não há respeito".
Possível regresso: "Será que Mourinho me quer? Claro que sim, em alguma função gostaria de voltar. Adoraria trabalhar com Mourinho, ele é o número um, respeito-o muito. Tenho pena que ele não me tenha treinado na minha carreira. Mas não quero impor-me. Em Roma, eles sabem que, se precisarem de mim, terei todo o gosto em dar-lhes uma ajuda. De resto, amigos como antes".
Saída de Mancini para a Arábia: "Mancini cometeu um erro em termos de tempo e de forma, mas a decisão é dele e deve ser respeitada. A dinâmica interna entre ele e o sindicato também deve ser compreendida. A diferença entre os nossos anos e os atuais é o dinheiro. Afinal de contas, se não se é adepto da equipa cuja camisola se veste, o que é que nos impede de aceitar a melhor oferta?"