O Vasco escapou à despromoção na última jornada, chegando aos tão desejados 45 pontos e terminando o campeonato deste ano na 15.ª posição. O conjunto comandado por Ramón Díaz encerrou ainda uma série de quatro jogos sem vencer, com duas derrotas e dois empates pelo meio.
Recorde as principais incidências da partida
A sobrevivência desejada chegou graças a uma segunda volta mais ativa e com uma melhoria significativa do plantel com as contratações e também alteração no comando técnico.
No outro lado do campo, o Bragantino, do português Pedro Caixinha, terminou a competição no sexto lugar, com 62 pontos. Uma grande trajetória do conjunto do interior paulista, que chegou a lutar pelo título e vai disputar a competição de clubes mais importante do continente pela segunda vez na sua história.
O sofrimento
Era noite de decisão no São Januário e era nítido o nervosismo vascaíno a cada jogada. Muitos erros de passe, equívocos em tomadas de decisão, jogadas projetadas que não se concluíam.
Até que Marlon Gomes acabou por deixar o campo lesionado e Paulinho foi para o jogo ainda no primeiro tempo. Inicialmente o jogador esteve longe de encantar os adeptos, mas numa grande jogada individual, ele abriu o marcador a favor do Vasco.
O roteiro da história vascaína poderia ser escrito com mais tranquilidade para pelo menos poupar o adeptodas preces que se sucederam após o golo de Léo Ortiz deixar tudo igual para o Bragantino. Naquele momento, era o fim da linha para o Vasco.
O alívio
Era porque Serginho, aos 36 minutos do segundo tempo, colocou o conjunto da casa novamente em vantagem, desempatando o jogo e garantindo o Vasco na elite do futebol nacional em 2024 e despromovendo o Santos, outro gigante do futebol brasileiro.
Não foi o jogo mais vistoso, não foi o jogo mais técnico, mas foi o jogo do coração. E o Red Bull Bragantino vendeu cara a derrota, competindo até o fim. Mas o adeptovascaíno respirou, cantou, emocionou-se e vibrou. A simbiose perfeita para evitar a dor de mais uma queda à Série B.