Buffon prepara o adeus ao futebol, com a oficialização a acontecer nos próximos dias

Buffon queria trazer o Parma, a equipa onde cresceu e a partir da qual foi lançado para o Olimpo do futebol, de volta à Série A quando regressou em 2021. Não conseguiu, mas a memória que deixa na cidade emiliana será eterna, tal como a que deixa no futebol mundial, em que ficará conhecido como um dos melhores guarda-redes de todos os tempos, que fez nome na Juventus e da seleção italiana.

Por isso, vai deixar de jogar futebol aos 45 anos de idade. Os dois últimos anos, tal como os sete, foram passados com a camisola Gialloblu com 45 jogos entre a Série B e a Taça de Itália com um futuro quase garantido: o de adjunto na seleção de Itália de Roberto Mancini, o cargo que já foi ocupado pelo falecido Gianluca Vialli.

Uma equipa nacional com a qual o antigo guarda-redes italiano se sagrou campeão do mundo em 2006 e vice-campeão europeu em 2012. A nível de clubes, fez história na Juventus e no Parma, clubes aos serviço dos quais conquistou um total de dez campeonatos, seis Taças de Itália, sete Supertaças de Itália, uma Taça UEFA (Parma 1998/99), a que juntou um campeonato e uma Taça de França com o PSG. A única desilusão foi a Liga dos Campeões, esteve lá perto mas nunca tocou no troféu, perdendo três finais com o emblema de Turim.