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China baniu 43 pessoas do futebol por viciação de resultados

Eliott Lafleur/AFP
A equipa nacional chinesa em treino na segunda-feira
A equipa nacional chinesa em treino na segunda-feiraPAN YULONG/Xinhua via AFP
A Federação Chinesa de Futebol proibiu na terça-feira a entrada de 43 pessoas por toda a vida por alegadas apostas e viciação de resultados, incluindo três antigos jogadores da seleção chinesa e o internacional sul-coreano Son Jun-ho, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

Nos últimos anos, Pequim intensificou a repressão da corrupção no desporto chinês, em particular no futebol, e prendeu vários altos funcionários. Os 43 estão entre um total de 128 pessoas implicadas numa investigação de dois anos sobre apostas ilegais e manipulação de resultados no futebol chinês, informou o Ministério da Segurança Pública da China.

A notícia chegou poucas horas antes de um jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 entre a China e a Arábia Saudita.

A Federação Chinesa de Futebol acusou Son Jun-ho, que jogava pelo Shandong Taishan no Campeonato Chinês, de participar em esquemas de manipulação de resultados e de aceitar subornos. O médio internacional regressou à Coreia do Sul em março de 2024, depois de ter estado detido na China desde maio de 2023.

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O antigo internacional chinês Jin Jingdao, que também jogou no Shandong Taishan, está igualmente na lista de jogadores proibidos para toda a vida. O organismo que rege o futebol chinês tem estado sob intenso escrutínio, com uma dúzia de altos funcionários já afastados dos seus cargos no âmbito de investigações de corrupção.

Em março, o Governo condenou o antigo presidente Chen Xuyuan a prisão perpétua por ter recebido o que designou por subornos "particularmente elevados".

Em agosto, um tribunal chinês condenou Li Yuyi, antigo vice-presidente da associação, a onze anos de prisão, também por receber subornos.