Recorde as incidências do jogo
O Estádio Georgios Karaiskakis, localizado no Pireu, acolheu a edição de 2023 da Supertaça Europeia, que opôs o Manchester City, inédito vencedor da Liga dos Campeões, ao Sevilha, vencedor da Liga Europa. Apesar do historial indicar que o vencedor da Champions tem tendência para superar o campeão da segunda prova europeia, os citizens procuravam somar mais um troféu inédito, ao passo que os espanhóis já tinham vencido a competição em 2006.
No que toca às equipas iniciais, João Cancelo e Bernardo Silva ficaram de fora das opções de Pep Guardiola, o primeiro por estar perto de deixar o clube e o segundo devido a lesão. Já Rúben Dias, que também esteve lesionado recentemente, sentou-se no banco de suplentes. No Sevilha a surpresa maior foi a presença de Bono na baliza, já que o guarda-redes tem sido associado ao Al Hilal, de Jorge Jesus.
Bono e En-Nesyri resolvem
A partida começou melhor para o Sevilha, que acercou-se da baliza de Ederson nos primeiros minutos. No entanto, a primeira ocasião de perigo pertenceu a Aké, após cruzamento de Palmer, com Bono a defender o remate à queima-roupa. A resposta teve seguimento aos 17 minutos, com Grealish a fletir da esquerda para o meio e a atirar cruzado para mais uma defesa do marroquino.
Aos 25 minutos, o Sevilha superou a pressão alta do Manchester City e arrancou pelo corredor esquerdo com Acuña, o argentino aproveitou bem o espaço, cruzou para a área e, de cabeça, En-Nesyri colocou a bola no fundo das redes. Até ao intervalo, os ingleses controlaram a posse de bola, mas não conseguiram superar a muralha defensiva imposta pelos espanhóis, que chegaram assim ao intervalo em vantagem.
A resposta do miúdo
As equipas regressaram ao terreno de jogo sem alterações e En-Nesyri voltou com a corda toda. Aos 49 minutos, Ocampos arrancou pela esquerda, cruzou para a área, mas o marroquino atirou para defesa de Ederson. Pouco depois voltou a fugir aos defesas do Manchester City, porém o remate saiu ao lado. Aos 55 minutos foi a vez de Jordán tentar de livre, sem perigo para o guarda-redes brasileiro.
Os andaluzes continuaram a apostar nas transições rápidas para o ataque e acabaram por ser surpreendidos: grande passe de Rodri para o segundo poste e Palmer fez o golo do empate de cabeça. De recordar que o jovem jogador já tinha faturado na Supertaça inglesa. A resposta podia ter sido imediata, já que En-Nesyri voltou a isolar, mas perdeu no duelo para Ederson que fez bem a mancha.
À passagem do minuto 70, Palmer voltou a estar perto de marcar, mas desta feita Bono levou a melhor e parou o remate. Por esta altura, José Luis Mendilibar sentia que o adversário estava melhor no encontro e colocou Juanlu no lugar de Óliver Torres. Já na ponta final do tempo regulamentar, os citizens continuaram a apertar o cerco e Bono teimava em brilhar, negando o golo a Aké após um livre de Foden. Walker ainda tentou de longe, mas o vencedor iria ser conhecido através das grandes penalidades.
Felicidade máxima
A primeira série contou com os golos de Haaland e Ocampos, seguindo-se novas conversões por parte de Foden e Rafa Mir. Na terceira grande penalidade, Kovacic enganou Bono e Rakitic não desperdiçou ante Ederson. A fechar, Grealish, Montiel e Walker - com algum custo - também converteram e, no derradeiro penálti, Gudelj atirou à barra.
Deste modo, o Manchester City conquistou a Supertaça Europeia pela primeira vez e, depois de muitos anos de insucesso, venceu uma final europeia pela segunda vez consecutiva. Esta foi ainda a décima conquista por parte de clubes ingleses.
Homem do jogo Flashscore: Rodri (Manchester City)