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Bancadas despidas e bronze para o SC Braga: bracarenses vencem Famalicão (1-1, 5-4 g.p.)

Rodrigo Coimbra
SC Braga e Famalicão defrontaram-se no Municipal de Aveiro
SC Braga e Famalicão defrontaram-se no Municipal de AveiroFPF
O SC Braga conquistou a medalha de bronze na Supertaça feminina 2023/24. As bracarenses derrotaram o Famalicão (1-1, 5-4 g.p.), vencedor da última edição da Taça de Portugal, num jogo muito marcado pela falta de público nas bancadas do Municipal de Aveiro.

Recorde as principais incidências da partida

Ao contrário do que acontece na vertente masculina, a Supertaça feminina joga-se num formato de final-four, com as três melhores equipas do último campeonato e o vencedor da Taça de Portugal a disputarem meias-finais para decidirem finalistas e a dupla de equipas a disputar o encontro de atribuição de 3.º e 4.º lugares. SC Braga e Famalicão discutiram este último na manhã desta quarta-feira, algumas horas antes do dérbi entre Benfica e Sporting para decidir o vencedor.

Com o Estádio Municipal de Aveiro a ter capacidade para albergar cerca de 30 mil pessoas, pouco mais de uma centena de adeptos marcou presença num duelo com início marcado para 11:00, de uma quarta-feira. Resultado: uma clara oportunidade perdida para promover o futebol jogado por mulheres em Portugal.

Desvio traiçoeiro

Ainda numa fase muito embrionária da época, SC Braga e Famalicão ainda em construção de processos com os novos treinadores Tomás Tengarrinha e Miguel Santos, respetivamente, protagonizaram um duelo equilibrado e maioritariamente jogado longe das duas balizas.

Assente numa linha de três centrais, com Amani e Sissi a aparecerem nos corredores e um miolo também a três com Baldwin, Dolores e Ana Rute, a equipa bracarense entrou melhor no jogo, mas foi o Famalicão a chegar primeiro à vantagem, aos 11 minutos, num lance bafejado pela sorte. A capitã Regina Pereira, uma das poucas resistentes do plantel famalicense em relação à última época, bateu um livre lateral e viu a bola ser desviada pela central Melisa Hasanbegovic (ex-Sporting) para o fundo da própria baliza.

Uma recompensa para a formação liderada por Miguel Santos, que se apresentou num sólido 5-2-3 e deu já sinais de um bom entrosamento entre as jogadoras, uma nota bastante positiva tendo em conta a revolução que foi feita no plantel para a nova época.

O golo fez com que o domínio da partida passasse para as mãos do Famalicão e, aos 17 minutos, Maksuti esteve perto de dilatar a vantagem, depois de um erro tremendo de Hasanbegovic, que entregou, literalmente, a bola à avançada albanesa. Valeu a enorme intervenção de Patrícia Morais.

Patrícia Morais defendeu a última grande penalidade
Patrícia Morais defendeu a última grande penalidadeSC Braga

Amani forçou penáltis

No segundo tempo, Tomás Tengarrinha procurou a todo o custo inverter o rumo dos acontecimentos e o 'seu' Braga conseguiu restabelecer a igualdade no marcador pouco depois da hora de jogo. O treinador das minhotas promoveu uma tripla alteração aos 60 minutos - Vitória Almeida, Vânia Duarte e Miller foram a jogo - e a verdade é que o golo apareceu pouco depois, aos 64', num lance bem trabalhado.

O Famalicão falhou a saída na primeira fase de contrução e Ana Rute descobriu Jolina Amani em boa posição para a finalização e a atacante neerlandesa colocou o esférico no canto superior direito da baliza famalicense, sem hipótese de defesa para a brasileira Gabi Crocco.

Com pouco mais de meia hora para tentarem a vantagem, Famalicão e SC Braga não conseguiram o tão desejado golo e seguiram para o desempate através das grandes penalidades, onde o SC Braga foi mais feliz. A capitã Regina Pereira falhou a quinta grande penalidade - duas vezes, depois da árbitra assinalar repetição devido ao mau posicionamento - e Carol Rocha confirmou a vitória bracarense.