Um raro Clássico sem Courtois e Ter Stegen, o primeiro desde 2016
Siga as principais incidências
Real Madrid e Barcelona defrontam-se pelo título da Supertaça de Espanha, algo que também aconteceu há apenas um ano. Na altura, a equipa catalã mostrou grande superioridade e conquistou a glória em solo saudita. Xavi Hernández inaugurou a sua sala de troféus, meses antes de conquistar também a LaLiga. Esse jogo teve lugar a 15 de janeiro de 2023, com a vitória dos culé por 3-1. Thibaut Courtois e Marc-André Ter Stegen foram os titulares.
Nenhum dos treinadores poderá desculpar a ausência do seu guarda-redes habitual em caso de derrota, principalmente porque se encontram numa situação semelhante. O belga lesionou-se durante a pré-época, o que permitiu reagir a tempo na janela de transferências de verão. O alemão, por sua vez, está afastado desde meados de novembro com uma hérnia e ainda falta cerca de um mês para poder voltar à baliza do Barcelona.
Por isso, Iñaki Peña vai ocupar o já habitual lugar na baliza catalã. O antigo jogador do Galatasaray, onde jogou durante meio ano por empréstimo, tem sido indiscutível desde que o alemão foi operado. No entanto, só conseguiu manter duas clean sheets e sofreu um total de 15 golos em dez jogos, números que podem ser melhorados. O jogo contra o Real Madrid é o contexto perfeito para quebrar esta dinâmica.
A situação é muito diferente na capital, pois há dúvidas sobre se Kepa Arrizabalaga ou Andriy Lunin vão jogar. O guarda-redes emprestado pelo Chelsea estava destinado a desempenhar um papel de liderança quando deixou Londres, mas falhou alguns jogos devido a lesão e o seu companheiro de equipa aproveitou ao máximo a oportunidade que lhe foi dada com algumas boas exibições.
Não acontecia desde 2016
É preciso recuar até 2 de abril de 2016 para encontrar o último El Clásico sem Courtois e Ter Stegen. O primeiro jogava na altura pelo Chelsea e o segundo estava no banco devido à presença do chileno Claudio Bravo, que era um jogador muito importante nos planos de Luis Enrique. Do outro lado do campo, o costa-riquenho Keylor Navas, agora sob as ordens do próprio treinador asturiano, era apontado como o favorito de Zinédine Zidane.
Esse embate no Camp Nou, que contou com talentos como Leo Messi e Neymar, terminou com uma vitória fora de casa graças aos golos de Karim Benzema e Cristiano Ronaldo na segunda parte. Mais cedo, também depois do intervalo, Gerard Piqué colocou a sua equipa em vantagem. Apesar da derrota em casa, os blaugranas conquistaram o campeonato (91 pontos, mais um do que os seus eternos rivais, que venceram a Liga dos Campeões).