Arábia Saudita: Al Hilal domina Al Ittihad e vence a Supertaça (1-4)
Recorde as principais incidências da partida
Começou por parecer difícil, mas o Al Hilal de Jorge Jesus não deu grandes hipóteses ao Al Ittihad de Jota, que só saiu do banco na segunda parte.
Invicto no campeonato, o Al Hilal tinha deixado evidentes as suas intenções nesta Supertaça após ter eliminado o Al Nassr com um triunfo claro, que chegou mesmo a irritar Cristiano Ronaldo ao ponto de o internacional português ter sido expulso.
Numa final four disputada nos Emirados Árabes Unidos, o Al Hilal foi sempre a melhor equipa e entrou com tudo, colocando-se em vantagem logo aos cinco minutos da partida.
Muito elogiado por Jorge Jesus nos dias que antecederam o encontro, Malcom abriu o ativo depois de uma excelente combinação com Al Shehri, ao finalizar com classe na cara de Al Muaiouf, antigo guarda-redes do Al Hilal.
A equipa agora treinada por Marcelo Gallardo, que começou por ser orientada por Nuno Espírito Santo, ainda deu uma resposta na primeira parte, depois de uma grande penalidade cometida por Renan Lodi. Bono defendeu o penálti de Hamdallah, mas o marroquino respondeu rápido à recarga e fez o golo do empate (21').
No entanto, nem o golo serviu para despertar definitivamente o Al Ittihad, que voltou a retrair-se perante a igualdade e, com mais um jogo apagado de Benzema, entregou o controlo da partida ao Al Hilal.
Com Rúben Neves em campo, foi Milinkovic-Savic que deu nas vistas com duas tentativas de fora da área, mas o desempate surgiu apenas em cima do intervalo, quando mais uma excelente jogada coletiva terminou com o remate de Al Dawsari de fora da área para o 1-2 (44').
O golo em cima do intervalo foi suficiente para que o Al Hilal controlasse a partida a seu bel prazer para um segundo tempo que foi bem mais tranquilo do que o esperado pelos homens de Jorge Jesus.
Jota entrou antes da hora de jogo, mas não teve impacto na partida, tal como o resto do ataque do Al Ittihad. De resto, foi o Al Hilal que mais ameaçou na reta final, acabando por dilatar a vantagem para selar a final com um resultado confortável e que explicou as diferenças entre as duas equipas.
Al Dawsari viu o 1-3 ser anulado por fora de jogo, mas o golo acabou mesmo por surgir por intermédio de Malcom, que finalizou com classe para acabar destacado como o homem do jogo. Jorge Jesus tinha razão quando elogiou o camisola 77 do Al Hilal.
No entanto, nem a saída de Malcom foi suficiente para o Al Ittihad dar alguma demonstração de força. Isto porque o extremo brasileiro já não estava em campo quando Al Dawsari, após remate de Milinkovic-Savic, sentenciou o marcador no último lance da partida.