A China terminou em terceiro lugar, com dois pontos, atrás do Qatar e do Tajiquistão, depois de ter empatado os dois primeiros jogos e não marcou qualquer golo na fase de grupos. Jankovic disse estar desiludido por o seu "destino já não depender de nós", uma vez que apenas os quatro melhores terceiros classificados passam à fase seguinte.
A campanha na Taça Asiática foi dececionante para a China, que investiu muito no desporto e era a anfitriã original da edição de 2023 antes de desistir.
"Há dois tipos de treinadores em geral, os que foram despedidos e os que vão ser despedidos. Por isso, quando aceitamos fazer este trabalho, aceitamos ambos", disse Jankovic aos jornalistas após a derrota com o Catar.
"Aquele que pensa no momento em que vai deixar de trabalhar é aquele que tem medo de tudo. E o tipo que tem medo de tudo nunca pode ser um treinador concentrado em dar tudo, em dar o seu melhor para impulsionar a equipa", reforçou.
"Nunca me concentro em questões pessoais. Estou na China há quase seis anos, preparei uma geração, a próxima geração do futebol chinês também... Estou concentrado em dar, não em receber, em tentar dar o meu melhor e não me arrepender", acrescentou.
Depois de o Tajiquistão ter vencido o Líbano por 2-1 e de ambas as selecções terem finalmente marcado no torneio, num jogo dramático, a China foi a única seleção do grupo que não marcou golos.
"Estamos desiludidos, esperávamos mais... merecíamos mais, mas futebol sem golos não é futebol e não se pode esperar grandes resultados se não se marcarem golos", analisou o selecionador da China.
"Nos três jogos que disputámos aqui foram desperdiçadas muitas oportunidades em todos os jogos. Se não se marca golos, não se pode esperar avançar".
Quando questionado se o futebol chinês estava a regredir, Jankovic disse que não estariam a discutir o tema se o golo marcado contra o Tajiquistão na estreia do grupo não tivesse sido anulado pelo VAR.
"No total, jogámos três jogos, não marcámos golos, sofremos um golo e estamos em terceiro lugar no grupo. Por outro lado, começamos a pensar nas eliminatórias para o Mundial e a China vai continuar a avançar. A China nunca pode andar para trás".