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Taça Asiática: Graham Arnold sai em defesa de Lewis Miller após eliminação da Austrália

Reuters
Lewis Miller, da Austrália, abatido após a partida
Lewis Miller, da Austrália, abatido após a partidaReuters
O treinador da Austrália, Graham Arnold, recusou-se a culpar Lewis Miller (23 anos) depois de o defesa ter cometido um penálti e um livre que permitiram à Coreia do Sul recuperar e vencer o jogo desta sexta-feira da Taça Asiática, por 2-1, para avançar para as meias-finais.

Com a Austrália a vencer por 1-0, Miller cometeu uma falta sobre Son Heung-Min na área, nos descontos da segunda parte, o que permitiu a Hwang Hee-Chan, da Coreia do Sul, empatar o jogo e forçar o prolongamento.

Miller fez falta sobre Hwang à entrada da área no prolongamento, permitindo a Son marcar de livre aos 104 minutos e completar a reviravolta.

"Pus o meu braço à volta dele e dei-lhe um abraço, disse-lhe que estas coisas são lições de vida. Aprendemos com este tipo de coisas e seguimos em frente", disse Arnold aos jornalistas, quando lhe perguntaram como iria lidar com os erros de Miller.

"Ele tem de voltar para o seu clube e é um ambiente diferente do daqui, ele vai ficar bem", acrescentou o selecionador a Austrália.

Graham Arnold após a derrota
Graham Arnold após a derrotaReuters

Apesar de ter sido campeã em 2015, a Austrália não era a grande favorita para a Taça Asiática deste ano, mas Arnold disse que, mesmo assim, foi um bom torneio para uma equipa que está a crescer enquanto procura reconstruir-se para o próximo Campeonato do Mundo.

A equipa tinha apenas três jogadores da Taça Asiática de 2019 - o capitão e guarda-redes Mathew Ryan, bem como Aziz Behich e Jackson Irvine.

"Temos um plantel muito jovem em termos de jogos, em termos de presenças. Só tínhamos aqui 12 jogadores do Campeonato do Mundo (em 2022)", lembrou Graham Arnold.

"Estamos a regenerar o plantel após o Campeonato do Mundo. Foi por isso que vimos uma série de novos jogadores em campo. Depois desta Taça Asiática, alguns jogadores mais velhos podem reformar-se e seguir em frente, e nós aprendemos muito com os novos jogadores", acrescentou o técnico.

Apesar da eliminação, o CEO da Football Australia, James Johnson, disse que estava cheio de um "imenso sentimento de orgulho" pelo que a equipa tinha conseguido.

"Esta equipa, este grande grupo de jogadores, tem todos os motivos para manter a cabeça erguida, e não tenho dúvidas de que regressarão mais fortes", afirmou Johnson.

"Enquanto nos concentramos nas próximas eliminatórias olímpicas e nas eliminatórias para o Mundial, as lições aprendidas e as experiências adquiridas neste torneio irão, sem dúvida, alimentar a nossa ambição e preparação", acrescentou o CEO.