Taça Asiática: Iraque indignado com expulsão de avançado por festejar um golo
A comemoração bizarra custou caro à seleção iraquiana. Quando o avançado Aymen Hussein colocou a equipa em vantagem por 2-1 no duelo com a Jordânia, ficou eufórico. Sentou-se no relvado e arrancou alguma erva, que depois provou. Foi o adeus da Taça Asiática para ele, aos 76 minutos, pois o árbitro não se compadeceu com tais proezas e mostrou-lhe um segundo cartão amarelo e depois um cartão vermelho. A Jordânia deu então a volta ao jogo com dois golos nos descontos e os derrotados ficaram furiosos. O árbitro não puniu o adversário após a mesma falta.
O árbitro Alireza Faghani expulsou o autor do golo, de 27 anos, por ter festejado de forma incaracterística. A raiva dos derrotados após o jogo foi agravada pelo facto de o árbitro não ter julgado a mesma falta cometida por vários jogadores da Jordânia, aquando do primeiro golo. Além disso, sentaram-se no relvado e simularam um lançamento de relva.
"O cartão vermelho afectou o jogo", indignou-se Jesus Casas, treinador do Iraque: "Em todos os torneios, os jogadores festejam os seus golos. Não é por isso que os cartões vermelhos devem ser dados. Toda a gente viu os jogadores da Jordânia a festejar e não foi dado nenhum cartão".
Em vantagem numérica, a Jordânia acabou por virar o jogo com dois golos nos descontos, vencendo por 3-2.