Taça Asiática: Jordânia vai jogar com "coração e alma" na final
Acompanhe as principais incidências da partida
A Jordânia está a disputar a sua primeira final e, perante uma multidão partidária no Estádio Lusail, com capacidade para 88.000 pessoas, em Doha, será o outsider.
A Jordânia, que ocupa a 87.ª posição no ranking da FIFA, em comparação com a 58.ª do Catar, será apoiada por um grupo pequeno, mas muito expressivo, de adeptos no maior jogo da história do país.
As famílias dos jogadores foram transportadas de avião e Ajalin disse que isso ajudará a estimular a equipa, que tentará mais uma vez surpreender, depois de ter derrotado a Coreia do Sul por 2-0 nas meias-finais.
"Jogamos com um só coração, uma só alma, estamos unidos. Chegar à final é uma conquista para todos e é bom ter a nossa família connosco e presente no público", disse Ajalin, de 35 anos, na sexta-feira.
Ajalin disse que esse espírito de união é uma das principais razões para o sucesso surpreendente da Jordânia.
"Para nós, enquanto jogadores, trabalhamos num sistema, desde o guarda-redes até ao ataque. Todos nós trabalhamos como uma unidade", acrescentou.
O treinador marroquino da Jordânia, Hussein Ammouta, disse que terá um plantel completo para escolher, incluindo os atacantes Yazan Al-Naimat e Mousa Al-Tamari, que juntos deram um tempo difícil para a defesa coreana.
"Todos os jogadores estão dispostos e prontos", disse Ammouta, acrescentando que "a partida será mais técnica do que física".
A mensagem de união de Ajalin foi reforçada por Ammouta: "Os resultados da equipa devem-se à colaboração e ao esforço de todos. Os jogadores são empenhados e disciplinados. Mas não se trata apenas do seu espírito de luta. Eles seguem o plano de jogo à risca".